Vinho alentejano

Vai acima. Vai abaixo. Vai ao centro... Bota p’ra dentro.

Em mesa alentejana o que não pode faltar é o copo de tinto, ou de branco… Ele há os vinhos fermentados em cubas de inox e os envelhecidos em carvalho francês. E depois há aquele vinho que é só deles, alentejanos: o da talha.

Sabia que quatro em cada dez garrafas Denominação de Origem Protegida são do Alentejo? Região com cerca de 22 mil hectares de vinhas, garante uma produção média de 3500 a 4000 litros por hectare. Não é de admirar que o vinho seja uma parte vital da gastronomia alentejana. E da paisagem também…

A maior parte das vinhas concentra-se nas oito sub-regiões DOP alentejanas: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura.

O sistema de castas

O terreno pouco acidentado e os solos argilosos, xistosos e arenosos que caracterizam o Alentejo propiciam a produção do vinho. Castas há muitas. Periquita, Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet são nomes incontornáveis no Alentejo. Quanto a castas brancas destacam-se, a principal, Roupeiro, mas ainda há espaço para a Rabo de Ovelha, a Antão Vaz, a Perrum, a Arinto e a Manteúdo.

Cada uma tem as suas particularidades. Por exemplo, o uso da Trincadeira resulta normalmente em vinhos de cor intensa, aroma frutado e riqueza de taninos. A Roupeiro, por sua vez, distingue-se pelos bagos pequenos, de cor amarelada. Os vinhos que desta são produzidos apresentam um aroma fino e uma tonalidade citrina.

Aprenda todos os truques para melhor escolher o vinho que faz o gosto ao seu paladar.

Andreia Melo 2010-04-05

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