Bem-vindo ao Templus Spa. O mesmo é dizer bem-vindo à Tailândia, à China, à Polinésia... Foi você que pediu uma viagem sensorial aos quatros cantos do mundo? Nós pedimos e fomos parar à Suécia numa viagem com muitas paragens e apeadeiros...
Não é preciso ir sete anos para o Tibete nem beber meio litro de uma bebida energizante para se sentir leve e ganhar asas. Aliás, nem sequer é preciso sair de Lisboa. A funcionar desde Julho de 2007, o Templus Spa é um spa de cidade que associou o conceito de ritual ao de spa.
Dois dedos de conversa
Através da porta de vidro, vê-se o balcão. Sobre ele um gongo chinês e um jardim zen, nem sinal de relógios. Por aí já se sabe que ali o tempo parou. Limpam-se as preocupações do quotidiano no tapete antes de passar a ombreira da porta e o pouco stress que entra é escorraçado minutos depois. É junto à recepção, numa pequena sala de estar, que uma das responsáveis pelo spa o receberá. É que ritual que é ritual começa sempre por dar as boas-vindas...
Neste espaço, predominam as cores quentes, combinadas com motivos que sublinham o exotismo do espaço ao mesmo tempo que geram uma atmosfera acolhedora. Espaços brancos e impessoais, nem vê-los. À medida que se avança por entre a sucessão de salas, há uma profusão de verde, azul, lilás, laranja. E cada cor denuncia uma tendência. Os quatro elementos essenciais, dizem-lhe alguma coisa? Na sala azul (ou sala mar), acontecem todos os tratamentos que utilizam água, com excepção do Duche Vichy que tem lugar numa sala à parte. Na sala laranja, acontecem os tratamentos mais vigorosos: ayurvédia, shiatsu, massagem tailandesa. Na sala verde, acontecem os envolvimentos e tratamentos à base de produtos retirados da terra. E na sala lilás, as massagens que nos deixem de cabeça no ar. Sabemos com conhecimento de causa do que falamos.
Andreia Melo 2008-04-16