Quantos pessoas não pensaram pelo menos uma vez em aprender a fazer windsurf, e quantas não desistiram porque não tinham o material necessário ou as ondas do Guincho naquele dia estavam grande demais. No SuperWind, em Oeiras, não precisa de se preocupar com nada disto. Basta boa disposição. Do resto trata o vento e claro, os professores da escola. Nem mesmo a idade ou a falta de jeito podem atrapalhar, porque isso, uns mais outros menos, todos têm como faz questão de referir José Pedro Monteiro, responsável pelo SuperWind. Uma infra-estrutura moderna onde, para além de um lago artificial com 130 metros de comprimento e 40 de largura, rodeado de relva e palmeiras, existe ainda um restaurante com esplanada, lojas e um parque infantil. Opções não faltam.
Em cima da prancha
Mas passar por aqui e não ter aulas de windsurf seria uma pena, até porque o objectivo é esse mesmo.
A primeira coisa a fazer é passar pelos balneários e trocar de roupa. Não é preciso muito, basta um fato banho. Quem tiver um fato especial de neoprene, utilizado habitualmente para desportos náuticos, pode levar. É bom para o frio.
Começa-se por trocar algumas impressões com o professor. Escolher o tamanho da vela adequado, conforme a altura e o peso de cada um, e ficar a conhecer algumas regras básicas sobre o windsurf.
Ainda fora de água, os primeiros passos na modalidade são dados num simulador próprio para o efeito. Aqui aprende-se a colocar os pés na prancha e a melhor forma de manobrar a vela.
Da teoria à prática é altura, finalmente, de entrar na água e tentar aplicar os poucos conhecimentos adquiridos. A ver pelos primeiros minutos até parece fácil fazer windsurf. Pelo menos conseguir aguentar em cima da prancha sem cair. O que para um iniciante não é nada mau.
Continuar a aprender
As primeiras aulas servem essencialmente para aprender a controlar a prancha. Lentamente, seguindo sempre os conselhos do professor, começa-se a virar e a manobrar a vela, cada vez melhor. É assim com todos os alunos, uns com mais dificuldades outros menos, claro. O pior que pode acontecer é dar alguma queda, nesse caso é necessário algum fair play e continuar a tentar.
Ultrapassada esta etapa, pode-se então começar a fazer algumas manobras mais arriscadas, sempre seguindo as ordens dos professores. A partir daqui a vontade de continuar a aprender, até se estar preparado para fazer sozinho é cada vez maior. Mas não se preocupe acontece a todos. Até porque no SuperWind existem diversos cursos e horários à disposição, dos futuros praticantes. Basta escolher aquele que der mais jeito.
Nuno Maia 2002-04-30
