Sobre carris - Guimarães

Um passeio pela história na cidade Património da Humanidade

Em parceria com a CP - Comboios de Portugal. Mais sugestões e todas as informações úteis em www.cp.pt.

Património da Humanidade, desde 2001, Guimarães leva-nos a belíssimos passeios pela história. Apanhámos o comboio da Linha do Norte e, a partir da estação ferroviária, fomos à descoberta da cidade que viu nascer o primeiro rei de Portugal.

A cidade onde se diz que nasceu e foi baptizado o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, suscitará, no mínimo curiosidade, desde os tempos da escola, a todos os que aprenderam este incontornável episódio da história do país. Acrescente-se-lhe o facto de ter sido elevada a Património da Humanidade, e a visita torna-se, naturalmente, imperativa. Ainda para mais o seu acesso de comboio, desde o Porto, é directo e tem a duração de apenas uma hora, enquanto que a partir de Braga leva pouco mais de hora e meia. O percurso, tranquilo, dispensa as desgastantes preocupações com o tráfego e, à chegada, com o estacionamento. De que espera para partir à descoberta de Guimarães?

Atmosfera medieval

Em apenas 10 minutos, o tempo que se leva a percorrer a Av. D.Afonso Henriques, desde a Estação dos Caminhos-de-ferro, até ao centro histórico, parece que recuamos como por magia, quase um milénio. No Largo do Toural, o rossio da cidade, o trânsito, ainda nos prende ao presente, mas, passada a Rua da Rainha, embrenhamo-nos no coração medieval – e pedonal - de Guimarães, onde os edifícios centenários resistiram quase incólumes à passagem do tempo, revelando um conjunto notável de varandas seiscentistas, ora em madeira, ora em ferro forjado.

Recuperado nos anos oitenta, o Centro Histórico, recebeu, pelo rigor e excelência da intervenção, o prémio Europa Nostra, em 1985; o 1º prémio da Associação dos Arquitectos Portugueses, em 1993 e o prémio da Real Fundação de Toledo, em 1996. Em 2001 foi finalmente declarado pela UNESCO, Património da Humanidade. As razões saltam à vista: as ruas estreitas, os monumentos, os prédios coloridos de dois ou três andares encontram-se perfeitamente limpos, recuperados e sobretudo… habitados. Esta parece, mas não é de todo uma cidade-museu.

Basta olhar para as janelas pitorescas – e reveladoras -, onde as senhoras ou se inteiram dos assuntos da vizinhança ou põem a roupa a secar, como em tempos idos. Umas poucas lojas dedicam-se ao comércio tradicional e os restaurantes à cozinha minhota, servindo os populares rojões, o bacalhau assado, o arroz de cabidela, as papas de sarrabulho, e um dos tesouros da doçaria portuguesa - o toucinho do céu.

Lifecooler 2008-05-07

Receba as melhores oportunidades no seu e-mail
Registe-se agora