Roteiro da Gardunha

A praça dos Paços do Concelho é um dos locais de visita obrigatória em Castelo Novo. O edifício medieval da Casa da Câmara, o Chafariz e o pelourinho fizeram dela o centro social da aldeia, ponto de encontro privilegiado entre turistas e locais.
Dedicada a Nossa Senhora da Graça, a Igreja Matriz de Castelo Novo foi construída no século XVIII, possivelmente em 1732. Em frente fica o Centro do Visitante, onde é possível comprar artesanato regional e pedir informações sobre a aldeia.
O castelo medieval é o local perfeito para terminar uma visita a Castelo Novo. Carregado de história e simbolismo, serve também de miradouro privilegiado para a serra e para a aldeia.
Castelo Novo, uma das mais belas povoações da Gardunha, espraia-se por um anfiteatro natural da serra. Desconhecida durante anos, ganhou um novo fôlego depois de integrar a rede das Aldeias Históricas.
A Igreja Matriz de Alpedrinha, com ares de catedral, reflete a influência religiosa da povoação. Ali ao lado, numa casa de granito, nasceu D. Jorge da Costa, cardeal que abdicou do cargo de Papa a favor do amigo Júlio II.
Um pequeno terraço do Palácio do Picadeiro oferece vistas privilegiadas para a serra da Gardunha e para vila. Na parte nova o branco das paredes ocupou o lugar do granito mas a povoação continua a manter os traços seculares de sempre.
Uma sala do Palácio do Picadeiro dá a conhecer a arte dos embutidos de madeira, que em tempos teve vários mestres em Alpedrinha. Nos espaços vizinhos recordam-se também as vias da transumância na Gardunha e os opostos desta serra.
O Chafariz de D. João V e o Palácio do Picadeiro são as joias da coroa do património de Alpedrinha. Um conjunto monumental que revela a importância da povoação no passado, sede de concelho entre 1202 e 1855.
Da dezena de templos religiosos existentes em Alpedrinha, a Igreja da Misericórdia é um dos mais opulentos. Em estilo tardo-barroco, tem origens no início do século XVI mas foi reconstruída em 1758.
As ruas apertadas de Alpedrinha aconselham os visitantes a deixarem o carro e conhecerem a vila a pé. O largo de Santo António, junto à capela com o mesmo nome, é um bom local para estacionar e partir à descoberta.
As encostas da Gardunha à volta de Alcongosta estão repletas de cerejeiras, que florescem em abril/maio e ganham fruto em maio/junho. Nessa altura é possível assistir à apanha da cereja e comprar uma caixa mais em conta.
A cereja é o orgulho das gentes de Alcongosta, uma das freguesias do Fundão que mais produz este fruto. Na aldeia dizem que não há melhor cereja que a da Gardunha e fazem questão de prová-lo todos os anos durante a Festa da Cereja.
A serra da Gardunha está repleta de aldeias desconhecidas que vale a pena descobrir. Alcaide, na encosta norte, merece um passeio pelas ruas da povoação e um olhar mais atento à igreja matriz e torre sineira.

No encosto da serra

Nelson Jerónimo Rodrigues 2014-06-04

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