Na parte de trás, há um enorme quintal onde há 10 anos haviam dois leões metidos numa jaula. Excêntrico, mas o antigo proprietário viveu em África e tinha um fraco por estes animais de grande porte.
Situado mesmo à beira da estrada que vai para a Arrábida, é muito agradável, principalmente no verão. Mesas corridas com toalhas de plástico, bancos corridos de madeira, alinham-se debaixo do enorme toldo. Com o Sado à vista, não apetece comer outra coisa que não seja peixe, e é pois disso mesmo que se trata. Ao fundo, a enorme grelha onde o cozinheiro assa as especialidades da casa.
As lulas e os chocos com ou sem tinta, são de chorar por mais. Antes de ir ao carvão, o empregado tráz-nos o bicho exposto numa travessa para que o cliente possa dar o aval. Depois de pesado, salta para a grelha de carvão para acabar no nosso prato, acompanhado de feijão verde e batata nova.
Uma delícia. A carta de vinhos não é das melhores, mas afinal, é de peixe que se trata e num lugar rústico como este, o serviço é muito bom.
Quando acabar, tenha é cuidado ao atravessar a estrada, pois quem vem da Arrábida, costuma vir embalado.
N'Dalo Rocha 2002-05-14
