Passeios no ar

Aventure-se em altos voos

Balonismo

Para a história do balonismo ficou o nome do Padre Bartolomeu de Gusmão, ilustre português, que em 1709 conseguiu que o seu balão ou “passarola” (nome por que é mais conhecido) se elevasse quatro metros acima do solo perante o rei D. João V. No entanto, na origem do balonismo, enquanto o conhecemos hoje, estão os famosos irmãos Montgolfier, que em Junho de 1783 conseguem pela primeira vez efectuar um voo em balão de ar quente que subiu até aos mil metros. O primeiro voo tripulado realizou-se no mesmo ano, em Novembro, e os corajosos tripulantes foram o físico Jean-François, Pilâtre de Rozier e Marquis d’Arlandes. Rapidamente os balões de ar quente foram substituídos por balões a gás, a modalidade tornou-se moda e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Em Portugal, a federação da modalidade constituiu-se em 1909. No entanto, o balonismo desenvolveu-se beneficiando da atenção dada aos denominados desportos radicais nas últimas décadas do séc. XX. Apesar de não existir nenhuma competição oficial realiza-se anualmente a Volta a Portugal em Balão.

Actualmente não é preciso ser piloto para poder usufruir da experiência única de andar de balão, qualquer pessoa pode viajar pelas nuvens a bordo de um balão de ar quente. O desafio de uma viagem de balão é a incerteza, a direcção e a força do vento determinam o local de aterragem.

Contactos:
Federação Portuguesa de Aeronáutica
Avenida Cidade de Lourenço Marques, Praceta B, Módulo2
1800-093 Lisboa
Tel.: 218 539 899
Email: secretario@fpaero.pt

Onde praticar:
Duobalão
Alentejo Ballons Flights
Herdade da Madalena
Wind Passenger

Paraquedismo

A história do paraquedismo remonta ao séc. XVIII, e o primeiro salto em queda livre foi realizado por Leslie Irving em 1919. Nos anos 30 do séc. XX, o paraquedismo desenvolve-se na ex-URSS com fins militares, mas é durante a II Guerra Mundial que ganha notoriedade, devido à utilização de pára-quedas por parte das tropas Aliadas. Os primeiros Mundiais surgem no final do conflito e as grandes potências da modalidade são a ex-URSS, França, EUA e a ex-RDA. Em Portugal, A Federação Portuguesa de Para-quedismo (criada em 1990) congrega as modalidades de precisão de aterragem, voo de formação, skysurf e freefly. Os campeonatos nacionais apuram equipas de quatro elementos para os Mundiais de formação e skysurf, e na precisão de aterragem, representam o país no campeonato do Mundo, os cinco primeiros classificados apurados no campeonato nacional. A grande estrela nacional da modalidade é uma mulher, Marta Ferreira, que em 1998 salta com pára-quedas no Pólo Norte, e no mesmo ano ganha a medalha de bronze nos Europeus de skysurf que se realizaram em Évora.

Mara Cavém 2008-12-31

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