Lojas para matar saudades

É altamente improvável que ainda não conheça a loja A Vida Portuguesa, mas se este for o caso nem sabe o que está a perder.
Em pleno Chiado, no número 11 da Rua Anchieta, a loja com arcadas de pedra e madeiras antigas abriu portas pela primeira vez em Dezembro de 2005. Pioneira no conceito, rapidamente se tornou um ícon.
Aqui pode encontrar qualquer objecto até onde a memória lusa alcança. Desde cerâmica a sabonetes, passando por produtos alimentares, o recheio da loja atravessa gerações.
A loja que nasceu “da vontade de revelar Portugal de forma surpreendente” é um sítio onde cada pormenor foi pensado para nos transportar fielmente ao Portugal de antigamente.
Muita da magia visual está nas embalagens vintage com os seus grafismos e cores únicas. Marcas de sempre que voltam a fazer parte da nossa vida.
N'A Vida Portuguesa estamos em casa e podemos levar um pouco dessa casa portuguesa com certeza...
Este Natal que tal decorar uma das suas paredes com as lindíssimas andorinhas Bordalo Pinheiro?
Ou aquecer-se com um quente cobertor de papas, companhia ideal para as longas noites de Inverno?
Em Cascais é na Rua da Saudade que vamos descobrir mais um espaço tipicamente português. Aberta há pouco mais de um mês, À Antiga Portuguesa traz algumas inovações...
A principal é o espaço de degustação onde os clientes podem sentar-se calmamente e provar, entre outras coisas, licores e vinhos nacionais.
À Antiga Portuguesa é também a marca de alguns dos produtos vendidos no andar superior da loja. Em comum têm o sabor especial e o facto de serem fabricados em território nacional.
No piso de baixo o espaço está principalmente ocupado por brinquedos que farão o mais comedido entusiasmar-se ao lembrar-se de brincadeiras antigas.
Os posters pendurados nas várias paredes estão em sintonia com o conceito: entrar na máquina do tempo portuguesa.
Além de servirem para impulsionar a indústria nacional e salvar marcas moribundas, estas lojas têm a magia de acalmar a saudade e de devolver alguma auto-estima. O que é nacional é bom.

À antiga e à portuguesa...

Rita Dellile 2009-12-09

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