Hospedaria Convento de Tibães - Braga

O caminho irregular que leva até à entrada da hospedaria mantém as pedras que desde há muito continuam a ser percorridas.
Nos quartos predomina o branco e o vidro, para tirar partido do espaço original das celas dos monges.
Uma cortina tapa a divisória de vidro que faz as vezes de parede da casa de banho, para garantir a privacidade.
As portadas vermelhas contrastam com o granito caiado. Há sítios em que as portas foram dispensadas, mas onde ainda persistem os orifícios originais, a lembrar velhas funções.
No exterior, as roseiras ainda esperam por tempo mais favorável, enquanto a magnólia já está carregada de flores.
Na sala de estar, há sofás de sobra para acolher os visitantes, enquanto a lareira os conforta.
No restaurante, aberto ao público em geral, experimentam-se receitas de inspiração internacional.
Terminada a refeição, é em redor da Virgem Maria que as irmãs convidam os clientes do restaurante a cantar a Avé Maria de Lourdes.
Uma sala pequena da hospedaria acolhe agora a capela. A missa tem qualquer coisa de muito especial, celebrada neste espaço, diz quem participou.
Quando menos se espera, há mais um recanto que se descobre, numa variedade de estilos decorativos que nos surpreende.
O claustro do refeitório foi destruído por um grande incêndio no final do século XIX, sobrando só esta parede antiga. À volta há campos de cultivo que convidam a grandes passeios.
Esta sala polivalente, junto à entrada, pode ser usada em conferências ou eventos de pequena dimensão.

Na paz dos monges

Alda Rocha 2012-03-07

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