Sobranceiro à Barragem do Maranhão, o conforto de um hotel quatro estrelas em perfeita comunhão com a paisagem envolvente.
A pergunta é de uma simplicidade desconcertante mas, convenhamos, esse é um traço comum às perguntas essenciais. Que gostaríamos de encontrar num hotel? Claro que as respostas podem multiplicar-se ad infinitum pelo número de interlocutores, mas tendo em conta que pelo menos os cinco sócios da Herdade da Cortesia lhe terão respondido, já se pode ter como garantido o mesmo número de requisitos pouco habituais.
Não fazemos ideia (mas desconfiamos muito) que foi graças a essas exigências personalizadas que agora se dispõe de certas mordomias, ou chamemos-lhes mimos não vá alguém ter reservas com terminologia mais burguesa.
Horário de pequeno-almoço? Pois não há. Quantos de nós não saltámos já o repasto matinal em clara revolta com a ditadura de horas mais próprias de dia expediente? Aqui surpreendem-nos quando nos interpelam querendo saber quando o desejamos tomar; sem restrições.
Temperatura de fazer enregelar o mais resistente dos esquimós? Convém confessar que as mulheres são mais friorentas, mas o desconforto quanto à secura ambiente é partilhado. Mais um desejo atendido: a atmosfera é aquecida ou arrefecida através de água que corre em tubagens no chão, garantindo uma qualidade do ar incomum.
O hotel está integrado numa antiga herdade: são 47 hectares a espreitar as águas da Barragem do Maranhão e o motivo determinante para Avis ter ganho um hotel desta qualidade.
Luís Teixeira, um dos sócios e antigo atleta de alta competição de remo, elegeu estas paragens como um dos melhores sítios do mundo para praticar a modalidade. E não é o único a pensá-lo, diversas selecções nacionais já por aqui treinaram e até o campeão olímpico de Pequim escolheu este destino para praticar.
Alda Rocha 2009-11-16
