Ecomuseu Municipal do Seixal

O Ecomuseu Municipal do Seixal integra 5 núcleos museológicos, 3 extensões e 2 embarcações. Entre os primeiros está o Núcleo da Mundet, situado na antiga fábrica corticeira Mundet, que mostra como era feita a preparação e transformação da cortiça.

Aberto em 1994, o Núcleo Naval da Arrentela está situado nos terrenos de um antigo estaleiro do rio Judeu. Do espólio, destacam-se os modelos de barcos tradicionais, alguns construídos ali mesmo, numa oficina de artífices que também pode ser visitada.

Do acervo do Ecomuseu também fazem parte duas embarcações utilizadas para passeios no Tejo: o bote de fragata Baía do Seixal e o varino Amoroso.

Mandado construir por Nuno Alvares Pereira em 1403, o Moinho de Maré de Corroios utilizava a energia das marés para moer os cereais. Seis séculos depois acolhe um núcleo museológico que ajuda a revelar o saber-fazer desta atividade.

Desde 2011 que a extensão do Espaço Memória – Tipografia Popular do Seixal dá a conhecer as antigas técnicas de composição e algumas das máquinas de impressão mais importantes do século passado.

Com origens no século XV, a Quinta da Trindade faz parte do projeto museológico do Seixal desde 1982. O edifício principal ostenta um importante conjunto de azulejos de várias épocas. Recebe visitas mediante reserva.

O Núcleo da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol é um sítio arqueológico onde se preservam vestígios dos fornos romanos utilizados para a produção de ânforas, loiça doméstica e lucernas. Não está regularmente aberto ao público mas é visitável após reserva.

A antiga Companhia Africana de Pólvora (sec. XIX/XX), deu origem à extensão na Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços. Durante as visitas programadas fica-se a conhecer o circuito da pólvora e os equipamentos, como as caldeiras ou a máquina a vapor.

A extensão na Quinta de São Pedro está instalada numa propriedade senhorial onde foi descoberta uma necrópole utilizada entre os séculos XIII e XVIII. O acesso é condicionado.