Paisagens serenas, campos de várias cores e clima favorável fazem do Alentejo uma região privilegiada para os passeios de balão de ar quente. Se há experiências únicas, daquelas que só se fazem uma vez na vida, esta até poderia ser uma delas. O problema é que depois… vai querer repetir.
No Alentejo ou em qualquer parte do mundo, os voos de balão estão sempre dependentes dos caprichos do tempo. O vento é a principal condicionante (não deve soprar acima dos 10 nós) mas a chuva ou a má visibilidade também podem inviabilizar as descolagens e podem frustrar as expetativas dos mais ansiosos. Na maioria das vezes isso não acontece, até porque já é possível prever as condições climatéricas com antecedência. Além disso, prepare-se para madrugar porque estes passeios devem realizar-se logo ao nascer do sol, altura em que a atividade térmica (correntes de ar quente versus correntes de ar frio) é menor. O ideal é dormir nas redondezas do ponto de encontro e, se possível, fazer a viagem na véspera, para evitar imprevistos. Lembre-se que a N Seguros tem vários produtos à sua medida. Conheça-os aqui.
A UP Alentejo, uma das primeiras empresas a operar na região, conta com vários programas de voo, como o Descoberta (a partir dos 150€ por pessoa) ou o Romântico (desde 300€ por pessoa) mas também há packs personalizados ou Luxury que juntam outras experiências, como degustações gastronómicas, visitas a adegas ou passeios de todo o terreno.
O Alentejo ainda mais tranquilo
Cada caso é um caso, mas na grande maioria das pessoas o ligeiro friozinho no estômago transforma-se rapidamente num estado de paz e tranquilidade. Num abrir e fechar de olhos sobe-se até aos 700 metros de altitude e as vistas de 360º tornam-se arrebatadoras. A planície alentejana revela-se então uma manta de retalhos e, ao fundo, os (poucos) carros que circulam parecem minúsculos. O silêncio é quase total (apenas interrompido pelo ruído do queimador) e o momento convida à introspeção.
Depois de “levitar” nas alturas, o balão volta a descer gradualmente. O piloto indica, então, à equipa de resgate onde deverá terminar o voo e recorda aos passageiros as normas de segurança durante a aterragem (devem ficar agarrados a uma corda, em posição de cócoras). Regra geral, esta é bastante suave e, já em terra, abre-se uma garrafa de champanhe para concluir a experiência. E esta é daqueles que nunca se esquecem.
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