Consta que na origem das despedidas de solteiro estava a necessidade de castigar o noivo pela cobardia de trocar as virtudes de uma vida boémia pela promessa de sexo regular. Por isso, não era estranho vê-lo publicamente humilhado, vestido de mulher, amarrado nu e sujeito a outras sevícias pouco edificantes. Claro que também era a última oportunidade para ter comportamentos tidos como inaceitáveis depois de casado. Por isso, havia sempre stripers e outros programas com mulheres...
Quanto às noivas, tinham o ‘chá de panela’, um programa caseiro com as amigas em que se ofereciam presentes úteis ao futuro casal. Os ventos da igualdade trariam as despedidas de solteira nos mesmos moldes dos noivos, stripers incluídos. E hoje, a forma do ritual de passagem é à escolha da freguesa: se a noiva boémia vai querer calcorrear os bares, a caseira preferirá festejar dentro de portas.
Tradicionalmente a organização dos festejos cabia à madrinha, mas poderá ser a noiva a tomar as rédeas da sua despedida. Diz quem sabe que o ideal é fazer a festa 15 dias antes do casório para não colidir com imprevistos de ultima hora. A nossa sugestão é que o faço em casa, numa festa para amigas mais chegadas. Depois de meses a correr quintas e semanas a provar vestidos é natural que lhe falte a vontade de sair de casa. Saiba que fazer um serão caseiro não tem de ser menos divertido.
Ritmos calientes
Mais divertido do que dançar numa discoteca até às tantas pode ser juntar as amigas e aprender a girar de forma sugestiva à volta de um varão. Danças de cabaret e striptease podem ser tão úteis num repertório como a valsa vienense e as sessões fotográficas no fim garantem a imortalidade dos bons momentos. As noivas pé de chumbo podem ficar-se pelas fotografias.
- Círculo de Dança de Lisboa
- Spoil
Erguer os pincéis
Se a noiva tem veia artística o artjamming para adultos é a opção ideal. Há telas, tintas e pincéis para todas. O modelo é a surpresa: um homem nu.
2011-05-02