Dentro das muralhas de Elvas, candidatas a Património Mundial pela UNESCO, cabem museus emblemáticos, igrejas com mais de duzentos anos, um aqueduto que é Monumento Nacional e um castelo conquistado aos mouros. Nem só Badajoz está à vista…
A origem de Elvas perde-se no tempo. Cidade raiana, durante anos travou os avanços de mouros e espanhóis. Há o castelo que o prova e os fortes que rodeiam a cidade e o pano de muralhas que em torno dela se fixou contam a História. Mas nem só do passado militar vive a cidade.
Desta água beberei
É aqui que fica o segundo maior aqueduto do país – o Aqueduto da Amoreira, classificado como Monumento Nacional - com torres que podem chegar aos 31 metros de altura. Terá que atravessar um dos seus 843 arcos antes de conseguir chegar ao centro histórico.
A sua construção remonta ao século XVI durante o reinado de D. João III e surgiu como uma solução aos problemas de abastecimento de água da cidade e arredores. O trabalho foi encomendado ao arquitecto Francisco de Arruda mas a obra terá sido terminada apenas em 1622 quando se deu por concluída a Fonte da Misericórdia.
Se queres a paz, prepara a guerra…
A proximidade com Badajoz decretou que Elvas fosse um ponto estratégico para a defesa de Portugal. Vá a Elvas preparado para conhecer a maior fortificação abaluartada do país. A sua construção em estrela, conta com 12 frentes, sete baluartes e quatro meios-baluartes. Curiosamente, a sua forma estrelada é apenas visível a partir do exterior da cidade ou do castelo.
Andreia Melo 2009-12-21