Darwin’s Café - Lisboa

Um espaço da melhor espécie…

A Fundação Champalimaud convidou, o LA Café disse que sim. E ao restaurante que nasce em Fevereiro de 2010 da parceria destes dois gigantes foi dado o nome de um grande da ciência moderna: Darwin. Com um legado assim, as expetativas só podiam ser enormes. O Darwin Café não desilude.

Com enormes paredes envidraçadas, voltadas para o Tejo e vistas para a Torre de Belém, a companhia dificilmente seria melhor. Uma ementa que fizesse justiça a um sítio como este já se estava a ver que seria difícil de encontrar… mas o chefe António Runa teve visão para o projeto.

Sente-se na esplanada ou fique-se pelo interior do restaurante. De uma forma ou de outra, a paisagem é apelativa. Pensada e desenhada ao pormenor, a sala recebe até 150 pessoas em simultâneo. Espaço totalmente aberto, tem três níveis diferentes que marcam os três grandes ambientes da casa: a sala de estar, o restaurante/biblioteca e o restaurante/laboratório. 

No primeiro nível fica uma pequena sala de espera com convidativos cadeirões e sofás de pele. Uma espécie de homenagem ao que os decoradores do espaço - do gabinete de arquitetura da Lanidor - imaginam ter sido o escritório ou o laboratório de trabalho de Darwin. Por isso aqui não faltam enciclopédias antigas, cópias de manuscritos do cientista emolduradas e objetos representando animais que Darwin estudou (caso das borboletas, sapos, peixes e anfíbios) “fechados” em campânulas como se de cobaias se tratassem.

Andreia Melo 2012-02-01

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