Passeio em duas rodas, com o Tejo por companhia
Do Passeio Marítimo de Algés à Cruz Quebrada estende-se uma passadeira vermelha que convida a descobrir de bicicleta ou a pé esta surpreendente zona ribeirinha. Pegue na sua e venha fazer este percurso acessível com pouco mais de um quilómetro.
Quem passa apressado pelo início da marginal, entre Algés e a Cruz Quebrada, dificilmente se apercebe que do outro lado da estrada e da linha férrea há uma nova ciclovia que nos desafia a trocar o automóvel e o comboio pela bicicleta. São exatamente 1.016 metros de pista plana e sem declives, sempre paralela ao rio, que o desafiam a fazer este percurso em duas rodas. Se aceitar o convite, não se esqueça de pedalar de forma segura.
O ponto de partida (ou de destino) fica junto ao Passeio Marítimo de Algés, onde não faltam lugares para deixar o carro, e a poucos metros da estação ferroviária, para quem preferir lá chegar de comboio. A partir deste ponto só se passa a pé ou de bicicleta, primeiro por uma larga estrada de alcatrão (interdita ao trânsito automóvel). Por aqui, já se avista uma nesga de rio, mas o melhor ainda está para vir.
Uma praia às portas de Lisboa
A passadeira vermelha começa quase paralela ao Aquário Vasco da Gama (do outro lado da marginal) e logo surpreende os estreantes neste percurso. Afinal, poucos imaginam que a dois passos dali há uma praia, onde nem faltam gaivotas e barcos de pescadores, embora esteja interdita a banhos devido à má qualidade da água. Alguns fazem logo ali a primeira paragem e aproveitam para admirar o cenário, que se estende desde a Ponte 25 de Abril e Torre VTS (para nascente) até ao Forte de São Julião da Barra (para poente).
Outros seguem caminho a passo mais ou menos acelerado, mas quase sempre de olhos postos no rio e no mar, que parecem ter um efeito hipnótico. De tempos a tempos a atenção é desviada pelo barulho de um comboio ou dos carros que passam na marginal, onde ainda saltam à vista alguns palacetes antigos, paredes-meias com outros edifícios mais modernos.
O terreno plano, sem qualquer sobe e desce, faz com que a pista tenha uma exigência física praticamente nula, ajudando a explicar o grande número de crianças que acompanha os passeios dos pais.
Ruas, parque ou mar?
A única curva mais pronunciada acontece já nos metros finais da pista, quando esta passa por baixo da ponte ferroviária que atravessa a ribeira do Jamor. Antes do regresso, há quem aproveite para percorrer o pequeno pontão que entra rio adentro, mas outros parecem querer mais. Afinal, este percurso faz-se em cerca de meia hora (menos ainda para quem vai de bicicleta) o que, para alguns, é quase um aquecimento.
Para esses há, pelo menos, três opções. Uma delas passa por descobrir a Cruz Quebrada (o acesso faz-se através de um pequeno túnel) onde há vários locais para tomar uma bebida e retemperar forças. Quem preferir passar a ponte para o outro lado (há um estreito acesso pedonal) tem mais um par de hipóteses: seguir paralelo à ribeira até ao parque do Jamor ou continuar junto ao rio pelo passeio marítimo que segue sempre junto ao Tejo. E, quem quiser, poderá continuar até ao mar. Basta ter tempo e pernas para isso.
Ciclovia Ribeirinha de Algés
www.cm-oeiras.pt
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