Ciclovia Ribeirinha de Algés

Junto à estação ferroviária e à praia da Cruz Quebrada começa mais um percurso ribeirinho, desta vez em direção a Caxias. O piso é agora em cimento mas o rio continua a ser uma presença permanente.
A passagem pedonal pela ponte é relativamente estreita mas até um ciclista mais carregado consegue chegar com facilidade ao outro lado.
Da ponte sobre a ribeira do Jamor também se avista o verde do parque desportivo ali ao lado. Outra boa hipótese para continuação de passeio.
A linha ferroviária é uma constante em todo o percurso. Quem quiser até poderá fazer a ciclovia a pé e depois apanhar o comboio na estação da Cruz Quebrada rumo a Cascais ou ao Cais do Sodré.
A pista termina junto à ribeira do Jamor e à ponte ferroviária que a atravessa. Uma boa altura para apreciar o cenário envolvente e o recorte desta zona ribeirinha do concelho de Oeiras.
Gostos não se discutem, mas poucos ginásios têm para oferecer uma vista como esta.
Os utilizadores frequentes da pista começam a chegar bem cedo, muitas vezes antes de trabalho e em passo acelerado. Ao fim de semana as famílias tomam conta da passadeira vermelha, utilizando-a sobretudo em ritmo de passeio.
Inaugurada em janeiro de 2015, a Ciclovia Ribeirinha de Algés liga o Passeio Marítimo de Algés à Cruz Quebrada numa distância de 1016 metros, sempre entre a linha ferroviária e o rio Tejo.
A ciclovia é antecedida pelo Passeio Marítimo de Algés, interdito ao trânsito automóvel. Aqui mandam os peões e os ciclistas.
Logo no início da ciclovia encontra-se a praia de Algés, um areal relativamente extenso que convida a mais caminhadas. Já os banhos são totalmente desaconselhados devido à má qualidade da água.

Nelson Jerónimo Rodrigues

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