Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha

Há mais cultura a Oeste.

Foi oficialmente inaugurado em Maio de 2008, e já parece que está ali desde sempre. Assinado pelo arquitecto Ilídio Pelicano, o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (CCC) impressiona pelas suas linhas arrojadas. A cultura mora ali

Não obstante a evidente sedução estética do edifício, é dentro de portas que somos definitivamente conquistados. Com diversos espaços, caracterizados pela versatilidade e pela qualidade dos equipamentos, por ali têm passado manifestações artísticas portuguesas e internacionais topo-de-gama.

O grande auditório oferece um dos maiores palcos do país, com 600 metros quadrados, 800 lugares e adaptabilidade a múltiplas solicitações, com bancadas amovíveis e a possibilidade de configuração em jeito de arena. Em complemento, existe uma sala contígua, para ensaios, exactamente com as mesmas medidas que o palco. Será aqui que poderemos assistir, no dia 22 de Maio, às 21h30, ao concerto de jazz com o aclamado guitarrista Martin Taylor e o Filipe Melo Trio, com bilhetes a 15€. Ou, a 28 de Maio, às 21h30, ao concerto da pianista Maria José Morais, a única pianista portuguesa incluída no Dicionário de Biografias Internacionais de Cambridge, que, com uma fulgurante carreira internacional, regressa agora aos palcos nacionais. Os bilhetes custam sete euros e meio. Ou ainda, a 6 de Junho, às 21h30, "A Verdadeira Treta", em que António Feio e José Pedro Gomes, "mestres" na filosofia do disparate, apresentam histórias de humor e maldizer escritas por Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca. Há bilhetes desde 14,5€ a 22 €.

Propostas para todos os gostos

O pequeno auditório comporta até 148 pessoas e acolhe uma grande diversidade de espectáculos, incluindo cinema. Nos próximos tempos iremos ali assistir às projecções de "Decameron", do realizador Pier Paolo Pasolini, integrado no Ciclo de Cinema «Escandaloso» (dia 24 de Março às 21h30), e à quarta longa metragem do realizador Leonel Vieira, "A Selva", com Diogo Morgado e Maitê Proença, baseada no famoso romance de Ferreira de Castro (1898-1974), "Três Macacos". Os bilhetes custam três euros.

Passemos agora ao foyer, um terceiro "palco" que conta com um bar de apoio, para chegarmos depois à sala de exposições, pois é lá que podemos assistir, até 14 de Junho, à primeira mostra do projecto itinerante “De Malangatana a Pedro Cabrita Reis – Colecção Caixa Geral de Depósitos”, comissariada por Jurgen Bock. E a programação do CCC está longe de se esgotar. Restam-lhe ainda uma sala multiusos, cujos 240 metros quadrados podem ser amplos ou divididos em quatro e que tanto se presta a congressos e acções de formação como a danças de salão ou festas temáticas. Fora de portas, a praça de animação convida a desfrutar ocasionalmente de propostas ao ar livre. E, last but not least, depois de esta longa visita, vamos conhecer o café-concerto, o novo ponto de encontro da cidade.

Ana Marta Ramos 2009-03-25

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