Já não se servem buffets no Restaurante Beatriz Costa do Tivoli Lisboa. No ano em que o hotel comemora o 75.º aniversário, a saudosa actriz portuguesa “cedeu” lugar à Flo, cadeia francesa onde as ostras e o champanhe são cabeças de cartaz. Delícias que podem ser provadas das sete da manhã à meia-noite. Nem a cozinha faz a sesta, nem os desejos têm hora marcada...
Paris ao virar da esquina
A terceira Brasserie Flo fora de um contexto francês, e primeira em Portugal, não se instalou por acaso na Avenida da Liberdade. Brasserie que se preze tem na vizinhança teatros, cujo público aprecie provar, antes ou depois de um espectáculo, alguns pitéus marinhos.
Mas afinal, o que vem a ser uma brasserie? Dito bem e depressa, é uma cervejaria fina. Esta em concreto aposta nas ostras e no champanhe ao invés dos bifes e da cerveja. Se procurar semelhanças na decoração, também não as encontra.
O ambiente clássico pretende assemelhar-se ao do La Coupole em Paris e aos tempos áureos em que as brasseries da capital francesa estavam na moda.
Com capacidade para 120 bocas em simultâneo, a Brasserie Flo tem entrada independente do hotel. E o serviço vallet parking, gratuito para clientes, tem luz verde numa das avenidas mais movimentadas de Lisboa.
Pérolas na avenida
Se encontrar uma única variedade de ostras em terras lusas já é difícil, 16 é muito mais, mas não para a Brasserie Flo. Do Algarve e de Setúbal vêm as únicas representantes portuguesas.
O resto é com França que reabastece a Flo da Avenida da Liberdade de 4 em 4 dias de Belons (criadas no rio Belon, na Bretanha), Fines de Claire (desenvolvidas em antigas salinas) e as Gillardeau vindas da Normandia (as mais exclusivas).
T. Paula Oliveira Silva | F. Andreia Melo 2008-04-09