Se este fim-de-semana não lhe apetecer sair não desespere. Em vez de afundar-se no sofá a ver televisão ou lamentar as águas de Abril, organize um programa diferente para amigos e família. Além de boa disposição, todos aqueles que lhe baterem à porta devem trazer debaixo do braço um jogo. Avós e crianças, jovens e senhoras, estão todos convidados para embarcar em desafios de cartas, tabuleiro, desenho e batalhas navais. Faça da sua casa o território de jogo. E que vença o melhor!
Os clássicos
Enquanto desocupa a mesa da sala e se assegura de que todos estão confortáveis para o grande campeonato, distribua os jogos pelas mãos dos concorrentes.
Entre comentários, lembranças e gargalhadas, organize numa tabela os jogos que lhe parecem reunir mais adeptos e crie uma espécie de campeonato formado por várias jornadas. Não há tempo para ler regras do jogo. Recue alguns anos da memória e verá que é tudo como andar de bicicleta, instintivo e divertido. Para aquecer, comece pelos clássicos. É a melhor forma para desenferrujar as mãos e estudar o adversário. Sugerimos que comece por apostar tudo na sorte do Bingo.
Enquanto a tômbola roda, aproveite para distrair o inimigo. Pode ser que não ouça o próximo número e seja você o primeiro a completar o cartão. A próxima jornada faz-se no tabuleiro.
Se conseguir reunir vários exemplares, promova um campeonato de Xadrez, outro de Gamão e outro de Dominó. Para os mais novos, estes jogos poderão parecer um quebra-cabeças e a falta de teclas um desânimo. Se começar por lhes explicar que a sua origem é milenar e está ligada às primeiras civilizações do Egipto ou da China, apostamos todas as fichas em como vão nascer novos adeptos destes jogos de estratégia e inteligência. De resto, é só antecipação, concentração e cheque mate! Este está no papo.
Quem dá cartas?
Raquel Pereira 2011-04-22
