O que é que a Mariza tem em comum com um local de culto muçulmano? E a Severa com um sapateiro poeta? Venha daí, o Lifecooler conta-lhe tudo!
Se pensa que a Mouraria é só um bairro perigoso, velho e sujo, é porque nunca fez uma visita guiada àquele que é considerado um dos bairros mais típicos lisboetas. São ruas, ruelas, travessas, largos e becos repletos de histórias e de grande diversidade cultural.
Convidamo-lo a pôr os preconceitos de lado e a deixar-se guiar pela Associação Renovar a Mouraria, um movimento de moradores e amigos do bairro que tem como objectivo dinamizar a Mouraria. As suas iniciativas originais têm dado muito que falar... É disso exemplo a ronda pelas tascas. Mas essas são outras andanças. Hoje queremos falar-lhe da surpreendente visita guiada que fizemos com esta associação à freguesia do Socorro.
Caça ao tesouro
Sábado, 10 horas. O ponto de encontro é no Martim Moniz junto à Igreja da Senhora da Saúde. De pequenas dimensões, este templo do século XVIII é um símbolo da arquitectura barroca e deixou-nos logo de queixo caído na casa de partida. Ao redor da igreja pode ver-se desenhado na calçada a sombra da fachada, uma intervenção feita em 87/88 pelo artista plástico português Eduardo Nery.
O passeio começa com uma introdução histórica onde ficámos a saber que o nome Mouraria remonta a 1170 quando D. Afonso Henriques deu o foral aos mouros vencidos e lhes destinou esta zona. Depois, passámos a dominar o traçado da Cerca Fernandina do século XIV e desvendámos por que razão se chama porta de São Vicente a esta antiga entrada.
Mara Cavém 2011-01-12