12º

de 760
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Restaurante Midori

12º

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Acessos para deficientes: Sim
Ambiente e decoração: Ambiente requintado

Integrado no Penha Longa Resort com a magnífica envolvência da serra de Sintra e em ambiente de sofisticação e exclusividade, o Midori é o restaurante japonês desta unidade de luxo. A cozinha propõe uma ampla variedade de especialidades nipónicas e a ementa está a cargo do chefe Pedro Almeida. As iguarias são preparadas à vista dos clientes, num autêntico show de cozinha ao vivo, numa atmosfera elegante mas informal que conjuga harmoniosamente inovação e tradição. Ganhou uma estrela Michelin em 2018.

Bar/Sala de espera: Bar
Dia(s) de Encerramento: Domingos, Segundas
Estacionamento: Sim
História: Midori significa verde em japonês. O nome foi escolhido de modo a reflectir a beleza do local circundante ao restaurante.
Horário de Encerramento: 23:00 h
Necessidade de reserva: Obrigatório
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Sim
Tipo de Restaurante: Internacional, Japonesa
Horário de Funcionamento: Das 19:00 h às 23:00 h
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Estrada da Lagoa Azul Penha Longa Resort
Código Postal: 2714 511 SINTRA
Tel: 219249011
E-mail: resort@penhalonga.com
Site: www.penhalonga.com
Distrito: Lisboa
Concelho: Sintra
Freguesia: São Pedro Penaferrim

Restaurante Midori do Hotel Penha Longa - Sintra


Sabores nipónicos num cinco estrelas



O Império do Sol Nascente começa a tomar conta das preferências gastronómicas lusas e a oferta de restaurantes japoneses é cada vez maior. O Midori é um dos mais antigos e tem iguarias raras na ementa.

Os portugueses acordaram para o sushi. A coisa está de tal forma que se teme o fim das bifanas, do cozido e do cabrito à transmontana. Agora é mais pedacinhos de peixe cru que manejamos na ponta de pauzinhos com a delicadeza de uma gueixa. Parece que os restaurantes indianos são os novos chineses e os japoneses ameaçam converter-se nos novos indianos (os chineses, entretanto, reabriram como lojas dos “trezentos” ou viraram japoneses). Perante tanta oferta o difícil é não ficar com os olhos em bico. Ou lança o I-ching para decidir onde vai jantar, ou começa a procurar factores de diferenciação. O Midori, situado em pleno Golf Resort da Penha Longa, tem dois: foi um dos primeiros japoneses a abrir em Lisboa, nos idos de 1993 e, além dos sushis e afins, conta com duas iguarias raras na ementa: toro e wagyu.

E agora, pergunta o excelso leitor, o que é isso de toro e wagyu? Toro é, nada mais, nada menos, do que o lombo da barriga do atum, a parte do peixe mais gorda e saborosa e também mais cara devido à sua escassez proporcionalmente ao atum inteiro. Wagyu é uma raça de vitela japonesa especialmente tenra e suculenta. Tem uma textura marmoreada graças ao elevado teor de gordura intramuscular e um teor baixíssimo de colesterol.

Já agora registe-se que a wagyu mais célebre vem da região de Kobe, no Japão, onde os bifes podem atingir somas astronómicas. Além da componente genética, o contexto em que se cria o gado contribuiu para elevar a iguaria à escala de mito: é que à falta de pasto, as vacas ficam confinadas a espaços exíguos, o que obriga os criadores a massajá-las periodicamente para relaxar a sua musculatura sedentária. O costume de acrescentar cerveja à dieta de cereais dos animais também ajudou a criar uma aura especial em redor desta carne.

São estas duas especialidades gourmet que o Midori disponibiliza, desde Janeiro, num menu especial às sextas-feiras. O toro está eventualmente disponível nos outros dias para quem queira experimentar. O wagyu não, apenas porque é mais difícil conseguir a carne fresca todos os dias (a do Midori vem do Chile). Já agora um aviso: não tem de se ficar por um menu. Pode combinar pratos de toro, wagyu e até da ementa tradicional.

2009-08-19
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