Trata-se de um espaço com uma decoração simples, despretensiosa e com ambiente familiar, cuja a sala é ampla e luminosa. O atendimento é simpático e a cozinha portuguesa é a eleita. Possui também uma boa carta de vinhos.
Dia(s) de Encerramento: Domingos (Jantares)Não é propriamente inédita a afirmação, como aliás o refere no seu estilo despretensioso o proprietário deste, porque não, amigável restaurante: “Devo salientar e correndo o risco de me servir de uma frase estafada, que cada cliente é um amigo...". Para quem visitar esta casa não vai ser difícil entender o significado e alcance da afirmação proferida. No atendimento, e ninguém se esquece que é de um serviço que se fala aqui (embora para uma grande maioria dos que o praticam seja encarado como actividade menor e assumido com arrogância e esforço), a simpatia, ou talvez melhor, a afabilidade prestada ao cliente eventual, (o anonimato serviu de prova é bom que se refira), é uma mais valia de relevo no D. Maria.
Sem dúvida uma das razões para que esta seja permanentemente uma casa cheia. Apesar de não constar do conhecimento do público em geral. A contenção que souberam manter na publicidade do restaurante, aliás desnecessária, como faz prova o número de refeições que diariamente servem, permite-lhe ser ainda daqueles segredos que sabe bem contar a quem se gosta.
Sugestões
É efectivamente no registo da boa comida que se enquadra a prática da cozinha desta casa.
De oferta curta, sem dúvida, e segura, uma certeza.
A base vem diariamente da sugestão do chefe, como se pode ler na ementa. São estas, variáveis, com algumas linhas de constância: uma sopa, na maior parte das vezes de legumes, aproximadamente cinco escolhas de peixe e outras tantas de carne. Já lá iremos à apreciação da sua essência.
Também nas sugestões, há que ter em conta a atenção prestada ao sector vinícola. Como vinhos da casa, do verde ao maduro, tanto branco como tinto, surgem opções com graça, umas pela novidade outras pelo inesperado, sempre na hipótese do serviço a copo, já agora nada mal escolhidos (os copos), hipótese que parece finalmente ter entrado na normalidade da restauração nacional.
E noutra rubrica estão os vinhos recomendados, onde se aplica a mesma apreciação. Evidentemente que a selecção pela lista é outra alternativa, mas, tendo em conta a atenção dada nas escolhas referidas, é por estas, que, na prática integrada deste restaurante, na procura da complementaridade, despretensiosa, entre o que se come e se bebe, que se deve seguir.