Situado no Redondo este restaurante regional tem uma sala ampla e luminosa. Não deixe de provar o miolo de tomate, as migas gatas e os lombinhos de porco preto.
Dia(s) de Encerramento: QuintasA ementa é curta e grossa. Não queremos com isso dizer que falta delicadeza ao serviço e muito menos aos pratos que lhe chegam à mesa. Nem significa sequer que não gostámos. Pelo contrário. Estar num restaurante onde a comida é simples e despretensiosa é sempre uma lufada de ar fresco. Ainda para mais se a ementa for como a casa: alentejana.
No Redondo, ao lado do mercado municipal, um antigo celeiro foi transformado em restaurante. Quem o gere é a família Pinto mas foi o arquitecto eborense Rui Rosso quem tratou de fazer nascer, já lá vão dois anos - este restaurante minimalista que não se esquece das suas raízes.
O que tem de moderno – a sala interior envidraçada que dá acesso a um pequeno jardim interior – concilia-se perfeitamente com o que de mais rústico aqui ainda existe, como os velhos arcos em abóbada e o uso de tijolo burro para o chão, os dois a conferir personalidade à casa.
À vista, em aparadores que lembram móveis antigos de madeiras pesadas, fica a garrafeira da casa. Para que não se esqueça de fazer um brinde à gastronomia alentejana e pedir um vinho da região, já que estes são os privilegiados, para fazer-lhe companhia à mesa. Se visitar o espaço num almoço de Verão, peça para o sentem na esplanada.
Conquista pelo estômago
Vão começar por dar-lhe uma ementa feita integralmente em cortiça, onde poderá ler as especialidades da casa. Para abrir-lhe o apetite peça para entrada um dos muitos queijos da lista. O de ovelha é especialidade local e faz boa companhia ao pão alentejano que entretanto já lhe chegou à mesa fresco e num cestinho.
Se a fome for muita, alongue-se nas entradas que vão desde os pimentos assados e ovos com cogumelos a outros petiscos mais elaborados como o fígado de coentrada, os pastéis de mogango (abóbora) ou as pataniscas de bacalhau.