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Restaurante Casa Inês

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Ambiente e decoração: Fotografias da cidade, a preto e branco, destacam-se nas paredes de granito. Ambiente acolhedor e familiar.

Desde janeiro de 2012 que o Porto tem mais um contributo de peso para a oferta gastronómica da cidade. Inês Diniz, da Casa Aleixo, abriu o seu próprio restaurante, também na zona da Campanhã. Segundo o manifesto culinário apresentado, a cozinha aqui praticada é inspirada "em memórias pessoais e familiares, na região, nas estações, nos produtos, nas receitas, nas técnicas e nas pessoas que as preparam. Para a confeção dos pratos, são utilizados apenas os produtos mais frescos, cozinhados de forma simples, com base nas receitas tradicionais portuguesas e em especial da tradição nortenha.

Dia(s) de Encerramento: Domingos (Jantares), Segundas
Especialidades: Peixe: Filetes de polvo com arroz de polvo; Filetes de pescada; Polvo assado no forno; Barbelas de pescada panadas ou de caldeirada; Cabeças de pescada cozida; Bacalhau assado no forno; Arroz de lampreia (na época); Lampreia à bordalesa (na época).Carne: Tripas à Moda do Porto; Cozido à Portuguesa; Bariganga; Vitela assada; Lombo de Porco Assado; Bife do vazio; Cabrito assado no forno; Arroz de frango de cabidela.Pratos com dias certos ao almoço: Rancho (2.ª), Tripas à moda do Porto (3.ª, sáb. e dom.), Cozido (4.ª e dom.), Bacalhau à Gomes de Sá (5.ª); Farinha de pau de pescada e Bariganga (6.ª).Doces: Rabanadas; Aletria; Pudim francês; Mousse de chocolate; Salada de fruta; Misto (metade rabanada e aletria); Queijo da Serra; Queijo da Serra com figo em calda; Queijo da Serra com marmelada de maçã.
Horário de Encerramento: 22:30
Lotação: 70
Preço Médio: 20.00
Recomendado para grupos: Sim
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional
Horário de Funcionamento: Das 12:15 às 15:00 e das 19:30 às 22:30.
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua de Miraflor 20
Código Postal: 4300 332 PORTO
Tel: 225106988
E-mail: casaines.restaurante@gmail.com
Site: www.facebook.com/pages/Restaurante-In%C3%AAs-Do-Aleixo-p%C3%A1gina-oficial/288508417873020
Distrito: Porto
Concelho: Porto
Freguesia: Campanhã

Restaurante Inês do Aleixo - Porto


A casa da Né


Alda Rocha

Numa ruinha escondida de Campanhã, a comida não tem temperos secretos. A cozinheira gosta de coisas simples e sal, azeite e louro é quanto basta quase sempre para convencer o palato.

O tentáculo faz as apresentações logo na placa sobranceira à entrada: o polvo é o senhor destas paragens. Haverá por certo quem eleja outras razões para a sua vinda mas pelo menos em dia de estreia cumpra-se o ritual da casa. Há sempre filetes de polvo prontos a sair, servidos com arroz de polvo, não malandro como é da praxe mas soltinho e escurecido pela água de cozedura do bicho.

Claro que isto é válido para visitantes ocasionais, não para boa parte das pessoas que aqui se sentam com frequência. Não se estranha por isso que, apesar de o restaurante ser recente, haja muito quem dirija palavras à cozinheira, enquanto esta mantém a atenção ao lume.

Quem dá o nome ao sítio é Inês Diniz e muitos clientes conhecem-na de há muito de outras paragens. Nascida aqui a dois passos, na Casa Aleixo, cresceu entre tachos e panelas, acabando por assumir a cozinha há uns anos. As voltas da vida levaram a que levantasse voo, como gosta de dizer, abrindo o seu próprio espaço depois de um desentendimento familiar. E não precisou de andar muito nem de fazer grandes transformações.

Granito à vista

Onde antes funcionou a Adega Pacheco, há duas salas contíguas de paredes de granito que acolhem agora fotografias a preto e branco do Porto. É a única diferença digna de nota, a somar aos candeeiros, em relação à anterior ocupação, sem falar, claro, da comida. Numa altura em que a criatividade desperta grandes aplausos, a cozinheira assume o oposto, mantendo-se confortável no que domina. E desconcerta com a simplicidade do tempero, sempre que lho perguntam.

Aqui há cozinha tradicional portuguesa, numa ementa que conhece poucos sobressaltos ao longo do ano.
Os filetes de pescada, que disputam as escolhas com o polvo, levam apenas sal, sem mais. Nada há que disfarce a qualidade da matéria-prima. São feitos de pescada fresca, a exigir muito mais cuidado na fritura, o que os remete para o patamar de nobreza que conheceram no Norte. Não assim há tanto tempo, eram presença obrigatória em dia de casamento ou batizado, quando a pescada da Póvoa era afamada.

2012-09-12
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