Fundada em 1935, a tasca de petiscos da Sra. Laurentina ganhou fama graças à qualidade da cozinha e ao serviço familiar. Anos mais tarde, seria o filho a assumir os destinos do lugar, transformando-o numa casa de pasto com uma garrafeira de excepção, antes de evoluir para restaurante. A ligação harmoniosa entre a gastronomia regional e uma selecção de vinhos de grande qualidade, com particular incidência nas colheitas da Bairrada, fizeram da Adega do Fidalgo uma referência na região. Em Agosto de 2011 sofreu obras de remodelação, tendo agora uma imagem mais cuidada. Inclui uma loja de produtos regionais onde há Azeite Tojeira Biológico DOP, Vinagre Moura Alves, Carne Marinhoa DOP, Flor de Sal ou Ovos-moles de Aveiro. É este tipo de selecção cuidada que encontramos na cozinha liderada pelo chef Marco Aleixo.
Bar/Sala de espera: Bar e Sala de EsperaHá muito que lhe reconhecem os méritos da boa cozinha e da garrafeira cuidada. Agora, o espaço renovado, mais que um restaurante, quer ser uma montra dos sabores da Região Centro. Tanto no prato como nos produtos que se levam para casa, haja dotes de cozinha à altura.
Foi já nos idos de 1935 que nasceu a tasca da Sra. Laurentina, onde abafados, traçados ou um belo copo de vinho animavam as gentes que trabalham na extracção de barro das terras em volta. As bebidas pediam petisco à altura e a mão para a cozinha da dona da casa fazia-lhes a vontade. Mesmo os feirantes que de 15 em 15 dias animavam Almas da Areosa lhe conheciam os segredos, levados em cestos de verga.
Neste ambiente de sabores apurados cresceu o filho, José Augusto Bastos. Anos passados seria ele a assumir os destinos do local, transformando-o numa casa de pasto. Já então sobressaía o gosto por vinhos que ao longo do tempo alimentariam a garrafeira de excepção, ainda hoje uma marca de identidade.
A evolução para restaurante deu-se passados poucos anos, com a qualidade da comida a engrossar naturalmente a clientela. Ganharam fama pratos como o bacalhau à lagareiro ou o leitão assado na brasa. Tornou-se um restaurante conhecido não só dos industriais da zona de Águeda, que aqui traziam visitantes estrangeiros, como de muitos portugueses que se habituaram a fazer um desvio da Estrada Nacional 1.
A região como marca
A última grande mudança deu-se em Agosto de 2011, depois de obras profundas. Agora espera-nos um espaço acolhedor, mais cuidado nos pormenores e com música no volume certo. A memória do lugar permanece nas notas e nos cartões-de-visita que antes pendiam do tecto e hoje estão na parede, mas também os sabores de sempre resistem.