92º

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Restaurante A Travessa

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Acessos: Metro: Rato
Ambiente e decoração: As mobilia são na sua maioria de familia, misturando o rústico com Arte Nova

Um dos mais conceituados restaurantes de Lisboa, já teve morada na vizinha Travessa das Inglesinhas, passando depois para o Convento das Bernardas, onde ficou a ganhar em espaço. É mais amplo, mais bonito, melhor. Para começar, uma sucessão impressionante de entradas que parece nunca mais terminar. Sábado à noite comem-se mexilhões com batatas fritas. Depois a lista, completa e apetecível. E os vinhos, escolhidos com esmero. Finalmente as sobremesas, cada uma melhor que a outra.

Bar/Sala de espera: Bar
Dia(s) de Encerramento: Domingos, Sábados (Almoços)
Especialidades: Entradas: Mexilhão de vinagrete; Pimentinhos "padron" salteados em azeite com flor de sal; Paté de figados de pato com doce de cebola; Cogumelos assados; Queijo de cabra panado com compota de morango e Secretos de porco preto; Ovos mexidos com cogumelos selvagens. Peixe: Mexilhões cozinhados em vinho branco ou natas; Linguadinhos "au meunier"; Raia "au beurre noir"; Bife de atum; Salmonetes fritos; Lombos de peixe gato; Arroz de Cherne; Tamboril Flamejado. Carne: Pernil de Pata Negra; Lombos de Veado com cogumelos selvagens;Magret de pato com molho de framboesa; Boudin; Bifes tártaro. Doces: Sericaia; Encharcada; Praliné de chocolate; Mousse de cassis; Bavaroise de framboesa.
Estacionamento: Não
Horário de Encerramento: 00:00
Lotação: 50
Necessidade de reserva: Obrigatório
Observações: Outro contacto: 213940800
Preço Médio: 40.00
Recomendado para grupos: Sim
Serviços: Ar condicionado. Esplanada.
Tipo de Restaurante: Belga, Internacional
Horário de Funcionamento: Das 12:30 às 16:00 e das 20:00 às 24:00.
Área para fumadores: Zona Fumadores + Zona Não Fumadores
Morada: Travessa do Convento das Bernardas 12 Madragoa
Código Postal: 1200 638 LISBOA
Tel: 213902034
E-mail: info@atravessa.com
Site: www.atravessa.com
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santos-o-Velho

A Travessa - Lisboa


Nem que seja uma vez na vida, experimente...


Paula Oliveira Silva

É um dos restaurantes mais famosos da capital. Durante mais de uma vintena de anos alojou-se numa outra Travessa, a das Inglesinhas, mas desde há quatro, já Lisboa estava rendida à sua cozinha, recebeu nova morada na Travessa do Convento das Bernardas.

Ganhou em espaço (o anterior era bem mais pequeno) e em História, com o aproveitamento criativo das características do convento, e como bónus, ainda se serve do claustro. A ele também têm acesso os visitantes do Museu da Marioneta. À entrada do restaurante, como que a sugerir uma outra visita, lá estão alguns destes bonecos. Para ver mais só mesmo visitando as mais de mil peças feitas com tecido, madeira e uma grande dose de originalidade. Depois, o bar e sala de espera. As lajes demonstram bem o uso que tiveram ao longo dos séculos. O forno ainda está quente. O pão que está nas cestas, acabou de ser cozido e está à espera de ir para as mesas. Todos os dias é este o ritual.

Já na sala principal, antigo refeitório, o ambiente é de casa de família. A decoração, é antes de mais, coerente com um local com esta carga histórica. Paredes grossas, tecto abobadado, azulejos gastos pelo tempo e tijoleira ressentida pelos passos. O mobiliário parece antigo. Se não é, imita muito bem. Há peças em Arte Nova, outras são simplesmente rústicas. Nem cá faltam os quadros e as velas, já colocadas nos castiçais, ainda não estão usadas. Provavelmente estão à sua espera. Remonta a 1978 o surgimento deste restaurante ao gosto belga, a nacionalidade da fundadora, Viviane Durieu. Com o tempo, foi-se testando pratos de fusão e introduzindo a gastronomia tradicional portuguesa (os produtos são nacionais) de apresentação internacional. Mas ainda cá encontra influências dessa altura como a cerveja belga à pressão e aos sábados os mexilhões, acompanhados de batata frita, dois símbolos desta casa.

2005-07-05
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