Inaugurado em Maio de 2007, fica situado junto ao Tejo, nas Docas, e dedica-se inteiramente aos pratos de peixe e marisco.
Dia(s) de Encerramento: Não encerraÉ nas Docas que uma parte de Lisboa se deita mais tarde, desinquietada pela animação dos bares e discotecas. Mas antes da folia, pede o estômago conforto. Dos restaurantes desta zona, diziam-se cobras e lagartos, mas pouco a pouco, a má fama tem vindo a desaparecer porque a qualidade, a excepção, tende a afirmar-se como a regra. O 5 Ocenos, a casa mais recente das Docas que - tal como o nome indica - se dedica aos sabores do mar, é um bom exemplo disso.
Luís Costa (co-proprietário do vizinho Dom Pomodoro) sabe que não há segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão e por isso tenta fazer tudo bem à primeira. Um outro Luís (ex-sócio da Tertúlia do Paço), mas de sobrenome Varela, divide a paternidade deste projecto. Por fim, o terceiro elo, Francisco Afonso (que já passou pela Doca Peixe), é outra das cabeças chamadas a sentenciar. Estes são os nomes por detrás deste restaurante.
Rio à vista
No 5 Oceanos - restaurante que abriu em Maio deste ano - enormes chapéus oferecem sombra neste Setembro calorento. Enquanto o tempo assim permitir, há almoços e jantares sobre o Tejo, na esplanada com vista para a margem sul e Ponte 25 de Abril.
Porém, o interior luminoso desta casa não é menos agradável, com enormes janelas viradas para o rio. Daqui também se avista a marina, com direito a diferentes tipos de embarcações. Uma aguarela sui generis inspiradora do logotipo do restaurante, que também figura numa parede no primeiro andar.
O predomínio das cores azul e branca e a existência de alguns objectos, como candeeiros, a fazer lembrar espécies marinhas conjugam-se de forma harmoniosa.
À entrada do restaurante, a banca refrigeradora permite ao cliente escolher em consciência o que quer consumir. Ao ver já se adivinha, mas só provando se confirma a frescura das matérias-primas.
Estrelas do mar
Lida a ementa, é altura de desempatar entre as “estrelas” da companhia, uma constelação de peixes de mar, maricos e bivalves. Para a nossa mesa vieram camarões do Algarve, que abriram o apetite para os de Moçambique, maiores no tamanho. Do Algarve também veio a canilha, mas já os lagostins foram pescados nas águas de Sesimbra. Não nos podemos esquecer de referir, porém, os percebes das Berlengas.