Situada a poucos minutos da Lousã, na encosta da Serra e junto ao rio Ceira, a origem desta casa da época pombalina remonta a 1750. É confortável e bem equipada, com quartos temáticos polvilhados com colecções originais. Disponibiliza, para os seus hóspedes, diversos programas de animação, como por exemplo: percursos pedestres e de jipes, provas de vinhos. Aqui, predomina o estilo clássico.
Acessos: Apanhe a A1 saia na indicação para Coimbra Sul. Uma vez em Coimbra siga as indicações para apanhar a Estrada da Beira (N17). Atravesse a ponte sobre o Mondego e percorra cerca de 14 kms até encontrar as placas que indicam a direcção da Lousã. Corte à direita e siga sempre em frente até Foz de Arouce onde atravessará a ponte romana sobre o rio Ceira. Percorra 3,5 kms e depois de passar a Póvoa da Lousã encontrará uma placa azul indicativa da direcção do Quintal. Vire à esquerda e siga as restantes placas. 1,7 kms depois, estará no Quintal de Além do Ribeiro.Peças antigas, quartos temáticos
Um dos proprietários, José Carvalhinho, é um homem que gosta de coleccionar coisas antigas, provavelmente tem veia de antiquário. Ao longo da vida foi juntando uma enorme colecção de objectos tão díspares como armas, ferramentas, instrumentos, máquinas de costura, discos de vinil ou rádios.
Como o próprio afirma, "gosto de juntar coisas", ainda que reconheça que manter uma colecção museológica não é a sua ambição.
Ao entramos no seu escritório salta imediatamente à vista a fabulosa colecção de capacetes militares das principais guerras do século XX que estão pendurados na parede. Enfim, algo digno de algum museu militar.
Talvez assim se encontre a razão para todos os quartos da casa sejam temáticos, variando por motivos tão antagónicos como o quarto da caça, da música, do romance ou da costura. Neste último parece que entramos num pequeno atelier de roupa. Ferros de passar antigos a carvão, colecções de botões, dedais e agulhas. E como não podia deixar de ser, também há a velha máquina de costura incrustada no móvel de madeira, com o pedal de ferro, tal e qual como havia em casa das nossas avós. Ainda que os quartos sejam temáticos, encontram-se também alguns elementos em comum, como um rádio dos antigos que toca, assim como todas as portas têm maçanetas em forma de tartarugas de bronze. José Carvalhinho explica que vieram de um palacete da região e como não podia deixar de ser, coleccionou-as até lhes dar algum destino.
A casa
A casa é original da época pombalina e no muro junto ao portão uma pedra testemunha a génese, 1752, três anos antes do grande terramoto. Já foi maior do que é hoje, nos tempos que os seus muros iam para além da capela da aldeia.
Actualmente conta com seis quartos, dois deles suites, que se espalham por três casas diferentes. São todos bastante amplos e confortáveis, para além de terem aquecimento central, indispensável no Inverno.
Para além da já costumeira piscina, há todo quintal relvado onde num dia de sol apetece sempre ficar, na companhia da colorida população do galinheiro. E se o sol estiver muito quente, há sempre a mesa de ping pong por debaixo de um grande alpendre, que nos protege do sol e da chuva. É que devido à grande proximidade da serra, esta é uma zona bastante húmida.
O bar, esse está sempre aberto. O método é o mesmo de sempre, bebe-se e depois aponta-se no livro. Agora não se esqueça.