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Quinta Pero Vicente

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Passar uns dias na Quinta de Pero Vicente é como sentir-se em casa, tanto a nivel de conforto, como pela simpatia de quem nos recebe.Situada em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano, este é o sitio ideal para dar longos passeios a pé ou de bicicleta, observar as aves ou ir até à praia.

Localização: Campo
Nº de quartos: 3
Preço Época Alta: 80
Preço Época Baixa: 60
Categoria: Turismo de Habitação
Morada: Rogil
Código Postal: 8670 440 ROGIL
Tel: 282995192
E-mail: geral@terrasdemouros.pt
Site: www.terrasdemouros.pt
Distrito: Faro
Concelho: Aljezur
Freguesia: Rogil

Quinta de Pêro Vicente


Entre o mar e o campo, uma quinta que convida ao descanso e descontracção.


N'Dalo Rocha

A caminho

Estamos no Algarve, mas simultaneamente, também podíamos estar no Alentejo. É o efeito da paisagem híbrida, típica da Costa Vicentina, onde as referências geográficas se baralham. A caminho da Quinta de Pêro Vicente, passamos inevitavelmente pela aldeia do Rogil, que apesar de próxima, deixou-se estar prudentemente a mais de um quilómetro da casa, provavelmente para não nos incomodar.

Rumamos a caminho das arribas, em busca daquilo que um turismo rural tem de melhor para nos oferecer, descanso e privacidade. Seguimos pela estrada de terra batida e atravessamos mais outro campo de pasto cheio de vacas. Até aqui nada de novo, com excepção do toiro, uma descomunal bisarma que a olho nu se calcula que tenha mais de 700 quilos. Intimida pelo tamanho, felizmente o bicho parece mansinho, livra! Cortamos à direita pelo último atalho e 100 metros depois, já avistamos a casa. O local é mesmo isolado e ao redor, apenas terreno árido com o pouco capim que cresceu. Porém está longe de ser uma paisagem desoladora, até porque a oeste e a poente, o manto de pinheiros quebra a monotonia visual, dando um colorido verde vivo à paisagem. O mar vê-se ao longe, vê-se e ouve-se, ficando para mais tarde o inevitável passeio exploratório, para se sondar os terrenos em redor da casa.

A Quinta

Mal paramos o carro, Sultão, o cão de guarda, vem dar-nos as boas vindas. É um patusco Serra da Estrela que solta meia dúzia de latidos. Faz parte do seu folclore, mas não se assuste, pois o bicho é inofensivo.
Finalmente entramos na casa, directamente para a sala. É suficientemente ampla e cinge-se a uma decoração rústica e funcional. Logo ao primeiro olhar sobressaem sobre o chão de tijoleira, a castiça cristaleira, a mesa de centro, os sofás ou o cesto de toros de madeira para a lareira. Olhando para cima, repara-se no tecto revestido a pinho claro, que amplia a luminosidade durante o dia. Para além da televisão, moderno só o computador com ligação à Internet, que apesar de tudo, não destoa. A primeira impressão é positiva e pode-se dizer que a casa é acolhedora.

Passando para os quartos que apenas são três, a decoração segue a mesma linha rústica, como as camas com cabeceiras em ferro fundido em formas de argolas. Estas fazem um efeito visual engraçado, mas por favor, evite alcançar a tomada metendo o braço por entre as argolas. É que ao tentar retirá-lo ele pode prender e você irá passar por alguns momentos de aflição. Após o aviso, já sabe que terá que afastar a cama primeiro. Com excepção deste pequeno detalhe, não se encontram mais surpresas, pelo menos nos quartos.

2003-03-10
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