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Quinta do Xarrama

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Localizada na cidade de Évora, a Quinta do Xarrama é um local onde o repouso é a palavra de ordem. Oferece, no entanto, condições para a prática de actividades como percursos pedestres e de bicicleta. Seis dos quartos dispõem de ar condicionado. Na sala de convívio é possível desfrutar do calor de uma lareira, nos dias mais frio do inverno.

Acessos: Vindo de Lisboa sai da A6 para Évora, dirigindo-se depois pela EN4 para Estremoz. Passando o Intermarche vire à direita.
Localização: Cidade/Vila
Nº de camas: 11
Nº de quartos: 8
Observações: Outro contacto: 919 530 567
Período de funcionamento: Todo o ano.
Preço Época Alta: 75.00
Preço Época Baixa: 75.00
Categoria: Turismo Rural
Serviços / Equipamentos: Aeroporto, Animais admitidos, Ar condicionado em áreas comuns, Ar condicionado nos quartos, Bar, Biblioteca, Bicicletas, Canil, Equitação, Estação de autocarros, Estação de comboios, Jardim, Parque de estacionamento, Piscina exterior, Sala de estar comum, Sala de TV e/ou vídeo, Aquecimento
Morada: Bairro Frei Aleixo
Código Postal: 7005 309 ÉVORA
Tel: 266700405
E-mail: quintadoxarrama@netvisao.pt
Site: www.quintadoxarrama.com
Distrito: Évora
Concelho: Évora
Freguesia: Malagueira

Quinta do Xarrama - Évora


Na planície alentejana há um acolhedor turismo rural onde nos tratam nas palmas das mãos.


N'Dalo Rocha

A Quinta

De aparência assumidamente rural, mais do que uma casa de turismo, a quinta é um local bonito e simples, sem modernismos desnecessários, porém, com estética e bom gosto. Mas ao cair da noite, o cenário muda completamente.

Apesar de nos encontrarmos apenas a meia dúzia de quilómetros de Évora, não somos importunados pelo clarão gerado pela cidade. Em noites de lua nova, é com nitidez cristalina que se vêm as constelações de Cassiopeia, as Ursas ou Marte a cintilar no céu escuro e limpo.

Estamos longe da cidade para escaparmos ao efeito de clarão que nos ofusca, mas suficientemente perto para apreciar a silhueta dos monumentos iluminados. No cimo de um cabeço, avista-se a catedral e o templo romano e um pouco mais à direita, alonga-se no horizonte o magnífico Aqueduto da Prata. O contraste é bonito, principalmente porque não interfere com o enorme planetário natural que o céu se tornou. O contrate é bonito, principalmente porque não interfere com o enorme planetário natural que o céu se tornou.

A acompanhar todo o espectro estrelar, a gigantesca orquestra de grilos e cigarras, que vão tocando a sua música. Nesta altura, apenas apetece ficarmos em baixo do alpendre, na esperança que alguma brisa fresca se atravesse no nosso caminho enquanto pensamos nas coisas boas da vida. Entre amigos, ficar na converseta é de facto um agradável prazer. 

O sono e o vento

Na altura em que alguns hóspedes ainda apreciam a noite do campo, a proprietária retira-se estrategicamente para a cozinha e meia hora depois, começa a invadir o ar o agradável perfume a bolo.

Contaram-se as estrelas e chega a hora de dormir e assim, retiramo-nos para os nossos aposentos, salvo seja, os quartos. Não são excessivamente grandes mas amplos quanto baste. Decoração agradável, colchas floridas com motivos campestres e mesinhas de cabeceira em madeira, decoradas com os discretos candeeiros de leitura.

Até aqui nada de novo mas se gosta de despertar com a luz da alvorada, porque está no campo, é recomendável que prenda as portadas de madeira. De manhã, é tempo de experimentarmos então o tal bolo, que vimos a ser cozinhado ainda na noite anterior.

O pequeno-almoço, deveria talvez chamar-se grande-almoço, tal a quantidade de comida. Queijos curados, pão alentejano, sumo de laranja, enchidos, mel e as compotas de abóbora, pêssego ou morango, todas caseiras. Na sala, ou de volta ao terraço, o momento é de tranquilidade para nos deliciarmos com as iguarias. 

2003-07-29
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