322º

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Quinta do Rio Touro

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A Quinta fica situada entre a Eremita da Peninha, local de peregrinação muito antigo, e o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa continental, integrada em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais. O alojamento é feito na casa principal que possui dois quartos confortáveis e bem decorados, com terraço. Existem mais duas suites noutra casa separada, a Casa das Hortas. O ambiente que envolve a Quinta do Rio Touro prima pela tranquilidade e privacidade que esta oferece.

Localização: Beira-mar
Nº de camas: 8
Nº de quartos: 5
Nº de suites: 4
Observações: Os preços indicados referem-se ao quarto mais barato. Encerram de 05 de Janeiro a 15 de Fevereiro.
Período de funcionamento: Todo o ano.
Preço Época Alta: 200.00
Preço Época Baixa: 140.00
Categoria: Turismo Rural
Serviços / Equipamentos: Aeroporto, Bar, Bicicletas, Estação de autocarros, Estação de comboios, Hospital / centro de saúde, Jardim, Parque de estacionamento, Piscina exterior, Sala de estar comum, Sala de TV e/ou vídeo, TV Satélite/TV Cabo, Aquecimento
Morada: Caminho do Rio Touro
Código Postal: 2705 001 COLARES
Tel: 219292862
E-mail: info@quinta-riotouro.com
Site: www.quinta-riotouro.com
Distrito: Lisboa
Concelho: Sintra
Freguesia: Colares

Quinta do Rio Touro


Ao pé do Cabo da Roca, um paraíso com cheiros dos quatro cantos do mundo.


Paula Oliveira Silva

Um, dois, três... muitos

Afirma a tradição, ainda que sem a confirmação da História, que estas antigas casas agrícolas que hoje formam a Quinta do Rio Touro, teriam acolhido “outros peregrinos”, os do Santuário de Nossa Senhora da Penina, ali perto. Verdade ou mentira, o certo é que às vezes a realidade parece ter por estratégia conciliar-se com a lenda...

Entramos. Da arquitectura deste agroturismo pode dizer-se que surgiu de acrescentos circunstanciais. À boa maneira saloia, isto é, sem duas casas iguais. Roídas pelo tempo e abandonadas pelos homens, imploravam estas ruínas por uma recuperação quando foram socorridas pelas mãos amigas de um embaixador jubilado e sua mulher. Um paraíso natural que contrastava com a agitação e cosmopolitismo de outras paragens por onde tinham passado, Paris, Tóquio, Madrid, Nova Iorque...

O que entre quatro paredes se vê é fruto das muitas viagens dos proprietários por esse mundo fora e do gosto especial pelo coleccionismo. Centenários são a maioria dos leques expostos no hall de entrada e milenar pode considerar-se alguma da cerâmica bizantina que o hóspede também pode apreciar. Gosta de porcelana da China? Então não tome o muito bem servido pequeno-almoço à pressa e entretenha-se a admirar a mostra que tem honras de destaque nesta sala de refeições. E porque muitas das tradições árabes se confundem com o típico saloio, o tecto em abobadilha feito de forma tradicional de algumas partes da casa será disso um exemplo. Por toda a casa (incluindo à sua mesa de cabeceira) quadros assinados por artistas de renome como Pomar e Maluda. Sirva-se da tranquilidade do local para retomar a leitura. Nos terraços, no pátio interior ou no jardim, aproveite-se do bom tempo e da vastíssima biblioteca que se define nas estantes que enchem uma divisão inteira e que se estendem do chão até ao tecto. É obra.

Água e Natureza

Os quartos, decorados com peças de antiquários escolhidas a dedo, não têm televisão. Porém, com a vista que daqui se abarca nem faz falta. Assim que se aproximar das janelas, seja nos aposentos da Casa da Horta ou no edifício principal, verá que a paisagem do Parque Natural de Sintra-Cascais nunca lhe foge.

E porque o desejo de estar no campo é compatível com todas as mordomias, na suite Açoteia tem outro bom motivo para permanecer mais tempo dentro de portas. O jazzuzi é individual, mas de todas as formas é um excelente antídoto do stress.

2004-05-25
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