Inserido na Herdade da Corte Pinheiro, na posse da família há mais de cinco gerações, os seus 250 hectares sempre foram utilizados por actividades agro-pecuárias e exploração florestal: vinha, cortiça e pomares. O Turismo Rural Naturarte-Campo, à porta da pitoresca aldeia de S. Luís e dentro da Serra homónima, é o local ideal para quem procura descansar com todo o conforto. 4 quartos e 2 casas (um T1 e um T2), oferecendo variadas propostas de lazer que vão desde a piscina, ao court de ténis e ao picadeiro. Neste espaço procurou-se aliar a modernidade à tradição e à própria natureza, com a utilização da terra do local para construir paredes de taipa. Foi ainda uma prioridade o recurso a energias renováveis e outras técnicas de que são exemplos os jardins de enquadramento, concebidos com o cuidado de maximizar o uso de plantas locais e minimizar as necessidades de rega, revelando uma forte preocupação ecológica. Harmoniza o aspecto rústico com uma decoração moderna e arrojada que combina, em espaços arejados, cores quentes e apontamentos contemporâneos.
Acessos: Pela A2, sair em Grândola e continuar na direcção de Sines, passando no Cercal. Nesta localidade, seguir para o Cercal e daí para S. Luís. Estar com atenção a direita para ver as placas que indicam a casa, cerca de um quilómetro depois a Naturarte Campo vai aparecer à sua esquerda.GPS:long 8 40` 28`` WLat 37 43` 17``NVivemos a pensar que o descanso está a milhas de distância e tem de incluir tempo quente, areia e palmeiras para a sombra (não necessariamente por esta ordem…) mas andamos enganados.
Localizado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o Naturarte - turismo no espaço rural - é lugar de campo, rio e praia. De campo porque uma parte do projecto fica em São Luís, junto à serra do Cercal, de rio porque outro núcleo fica muito perto do Mira e, de praia porque quer um, quer outro, estão a 5 e a 10 quilómetros, respectivamente, de Vila Nova Milfontes. Por que será que estas linhas já cheiram a férias?
Valeu a intenção da semente
Diz um ditado índio que não herdámos a terra dos nossos pais, apenas a pedimos emprestada aos nossos filhos. Pensamento este que deve ter sido partilhado pelos proprietários do Naturarte Campo e Rio - os irmãos Rui e Luís Graça - este último médico e investigador e essoutro arquitecto. A viver no Alentejo há mais de uma década, Rui Graça interessou-se pela arquitectura tradicional cujos preceitos pôs em prática neste projecto.
A terra pisada pelos pés dos que visitam o Naturarte, por exemplo, foi utilizada para a construção das paredes de taipa. Porém, não é só uma questão de tradição mas acima de tudo de preocupações ambientais. Por isso as plantas do jardim são locais o que significa que são adaptadas ao clima e à região, evitando consumos desregrados de água. A utilização de energias renováveis e a aplicação de torneiras de controlo de água são outras medidas ecológicas que poupam o ambiente.
Familiarizados com a primeira parte do nome, resta saber onde pára a arte que lhe vem como complemento. Neste capítulo, e sendo este um projecto familiar, dois nomes são predominantes: Marta de Menezes, mulher de Luís e José Manuel Silva Graça, pai dos dois irmãos. Assim de uma assentada poderíamos dizer que a arte é omnipresente, quer na decoração de interiores quer no exterior cujo emblema maior é a enorme escultura de metal que dá as boas-vindas no Naturarte Rio.
Todos iguais, todos diferentes
Separem-se as águas. Apesar de terem o mesmo nome, Naturarte Campo (na Herdade de Corte Pinheiro) e Naturarte Rio (Herdade da Argamassa Velha) são dois espaços distintos, separados apenas por seis quilómetros de distância. Em comum, o mesmo conceito: o respeito pelo ambiente e gosto pela arte.