Museu do Oriente

Inaugurado em Maio de 2008, este museu nasce na sequência de um projeto que a Fundação Oriente desenvolveu durante vinte anos. Agora, o espólio reflete a cultura e tradições da Ásia, desde o tempo em que Vasco da Gama partiu à descoberta da Índia até à atualidade. Tapeçaria, louças, máscaras, joalharia, entre outros objetos. No interior do espaço, há também um restaurante que irá levar o paladar de quem passar a ombreira da porta até aos confins da Ásia.

Dia(s) de Encerramento: Segundas
Horário de visita: Terça a domingo: 10:00 às 18.00 | Sexta: 10:00 às 22.00
Observações: Entrada: 0-5 anos - gratuito | 6-12 anos - 2 euros | Adultos: 6 euros | Mais de 65 anos: 3,5 euros | Estudantes: 2,5 euros | Familía: (Dois adultos com três menores de 18 anos): 14 euros | Sexta-feira das 18h às 22h: Entrada gratuita
Morada: Avenida de Brasília Doca de Alcântara
Código Postal: 1400 038 LISBOA
Tel: 213585200
E-mail: info@foriente.pt
Site: www.museudooriente.pt
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santa Maria de Belém

Museu do Oriente – Lisboa


Onde os Lusíadas se encontram com a Ramayana


Andreia Melo

Desde que surgiu, em 1988, e durante 20 anos, a Fundação Oriente alimentou o sonho de criar um museu que contasse a história da relação de Portugal com o Oriente, desde a época em que Vasco da Gama atracou em Kappakadavu, localidade próxima a Calcutá, até à actualidade. A 8 de Maio de 2008 esse sonho tornou-se realidade…

Foi em tempos um armazém de bacalhau chegado da Noruega mas hoje os seus horizontes fixam-se noutras paragens, mais a Oriente. O edifício fica sobranceiro ao Tejo, na zona das Docas de Lisboa, e em 2008 passou a dar a cara pelo Museu do Oriente. A transformação deste antigo armazém em museu esteve a cargo do arquitecto Carrilho da Graça e há quem considere que admirar o edifício já vale só por si uma ida ao museu. Marque a visita temática guiada De Armazém a Museu e vai perceber porquê…

Deixemos a estrutura para nos alongarmos no conteúdo. A colecção permanente do museu divide-se em duas exposições. O visitante pode explorar as marcas da Presença Portuguesa na Ásia no primeiro piso e prestar homenagem aos Deuses da Ásia no segundo. Contudo, até 31 de Maio, terá oportunidade de ver as Encomendas Namban – os Portugueses no Japão da Idade Moderna, mostra temporária integrada, espacial e logicamente, na primeira parte da exposição permanente. Tenha em mente que toda a visita ao museu se faz como se participasse num ritual. Siga em silêncio e faça reverência. A escassez de luz ajuda a criar o ambiente.

Barbaridades…

A visita começa no Japão. Namban-jin foi o termo que os japoneses utilizaram para se referirem aos portugueses quando pela primeira vez estiveram em contacto com o povo lusitano. À letra a expressão traduz-se por bárbaros do sul mas acredite que a coisa era dita amistosamente.

2011-04-06
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