Fica situado em Vila Nova de Milfontes e trata-se de um típico monte alentejano com paredes caiadas de branco e ombreiras das portas e janelas azul cobalto. O Monte do Adaíl dispõe de quartos duplos, t1 e t2 com sala e cozinha equipada. A decoração é típica e as lareiras alentejanas. O tempo parece passar devagar. Disponibiliza bicicletas e passeios a cavalo por reserva sendo que as bicicletas estão incluídas no valor do alojamento. A piscina é de água salgada.
O monte está na família de Vasco Monteiro há já seis gerações. Perde-se no tempo a origem e o porquê do seu nome. Sabe-se que em árabe, a palavra significa guerreiro romano, mas de romanas estas paredes têm pouco… São alentejanas até ao tutano. Não lhes falta a cal, nem os barrões azuis sobre portas e janelas para o confirmar. E o interior dos espaços, vem a condizer, como se quer…
Há apenas cinco anos que o Monte do Adaíl funciona como turismo rural. Mas as casas que vê nesta aldeia em miniatura têm pilares que remontam até ao século XIX. Como turismo, disponibiliza dois quartos, três apartamentos de tipologia T1 e um outro apartamento de tipologia T2. Isto significa que mesmo com casa cheia, nunca há mais que 15 pessoas a passear pela herdade. Todos os espaços oferecem ao hóspede aquilo que ele veio até à região procurar: a experiência alentejana.
Não são apenas as paredes que foram restauradas e ainda são do tempo dos avós de Vasco, os móveis também contam a mesma história. Se a localização e a envolvência o remetem por inteiro para o Alentejo, a decoração dos interiores também não desaponta.
Em casa do Vasco
Quando o projecto do turismo rural avançou, foi preciso adaptar o estilo arquitectónico ao tipo de empreendimento sem com isso comprometer a sua traça. As janelas e portas que vê hoje, debruçadas sobre a paisagem não são da traça original mas que lhe ficam bem, ficam.
Espaços comuns – e abrigados – há apenas um. É aqui que os hóspedes se cruzam para tomar o pequeno-almoço ou para trocar dois dedos de conversa, uns com os outros, com o proprietário ou até mesmo com o cão Shot que se passeia pachorrento pelo monte. Assim se faz boa vizinhança.