Monte da Corte Ligeira

Situada a 15 km de Beja, na localidade de Cabeça Gorda, o Monte da Corte Ligeira tem 250 hectares dedicados à agricultura e pecuária. Um local tranquilo para acordar ao som do chilreal dos pássaros e ao abrir a janela do quarto usufruir do campo de girassóis. A decoração rústica alentejana contempla lareira e uma antigo forno a lenha. Os oito quartos são amplos e estão equipados com ar condicionado.

Nº de quartos: 8
Preço Época Alta: 80.00
Preço Época Baixa: 80.00
Serviços / Equipamentos: Aeroporto, Animais admitidos, Cofre na recepção para guarda de valores, Estação de autocarros, Estação de comboios, Hospital / centro de saúde, Parque de estacionamento, Pesca, Piscina exterior, Sala de bilhar/snooker, Sala de estar comum, Ténis de mesa, Zona de caça
Morada: Corte Ligeira Velha
Código Postal: 7800 631 CABEÇA GORDA
Tel: 284947216
E-mail: info@corteligeira.com
Site: www.corteligeira.com
Distrito: Beja
Concelho: Beja
Freguesia: Cabeça Gorda

Monte da Corte Ligeira – Beja


Comprar uma herdade sai caro, mas visitar uma nem tanto. Esta, que se chama Monte da Corte Ligeira, tem quartos para hóspedes e 250 hectares de verdadeiro campo, com gado, lagos, patos e uns póneis que as crianças gostam.


N'Dalo Rocha

Andam-se uns 11 quilómetros para sul de Beja e, querendo, encontra-se o Monte da Corte Ligeira. Nem o dono sabe bem a origem deste nome invulgar, mas para dizer a verdade, o local é bonito e combina bem com a denominação. Não peça é para explicar porquê, se bem que certeza só há uma: cortes era o nome que se dava às terras onde o gado ficava.

Se chegar de noite, é provável que o barulho do carro perturbe o sono dos póneis que dormem do outro lado da estrada. Com olhares espantados, lá vão girando a cabeça e reclamando como podem. Finalmente entra-se em casa e somos embalados por um aroma doce que invade o ar, uma agradável mistura de pinho velho com ervas. Atravessa-se então o longo corredor apinhado de fotografias e a memória viaja para um outro Alentejo, já quase desaparecido, quando os campos eram ceifados à mão.

Em frente, fica o espaçoso salão, feito à medida de um serão entre amigos. Ao centro, em vez da televisão, aqui relegada para segundo plano, a enorme lareira rodeada de sofás, faz-nos lembrar que as noites não perdoam, por isso agasalhe-se bem.

Entre amigos, com certeza que a conversa será boa, contudo, há outros antídotos para matar o tempo. É que, para além dos argumentos de peso que encontra na garrafeira, também há mesa de snooker. Se não chegar, sente-se na mesa de jogo para uma cartada pela noite dentro.

E se quiser mais, também há salão de jogos com matraquilhos e mesa de pingue-pongue, ideais para fazer equipas de rodinha bota fora. Mas como nem só de convívio vivemos, é preciso descansar.

Entre os sete quartos duplos com casa de banhos e a suite, a escolha é grande. E ainda que a decoração seja dentro da mesma linha campestre mas muito confortável, não encontrará nenhum quarto igual.

Alguém quer uma sesta?

Em frente à casa, está a casa dos caçadores, onde estes costumam organizar as patuscadas depois de um dia passado às lebres ou aos javalis. Nem falta a cozinha com todos os apetrechos para saborear os trofeus na hora. Antigamente, era aqui que os ganhões, antigos empregados que trabalhavam as terras, costumavam comer. Depois, acabou por ser votada ao abandono durante algum tempo, até ser recuperada. Desses tempos ficou o enorme forno de pão, a lareira ao centro e uma parede de taipa, registando como eram as construções antigas. A casa dos caçadores é tão confortável que até apetece dormir a sesta na sala, o único senão é que a vista para os montes é tão bonita que apetece ficar ali a contemplar, através da enorme parede de vidro. Ao lado da casa, a piscina ajuda a dominar os infernais dias de Verão.

2002-02-19
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