Jardim Zoológico de Lisboa

Acessos: Metro: Jardim Zoológico (linha azul); Comboio: Sete-Rios (Linhas de Sintra, Azambuja, Évora, Beja e Fertagus); Bus: 16, 31, 54, 70, 701, 726, 746, 755, 758, 768;
Dia(s) de Encerramento: Não encerra
Horário de Funcionamento: Verão - 10h00 às 20h00Inverno - 10h00 às 18h00
Observações: As bilheteiras encerram 1h15 antes do fecho do Parque

Há mais de 125 anos que o centro da cidade de Lisboa possui um Jardim Zoológico, que conta com uma das melhores colecções animais do mundo (mais de 2000 animais de cerca de 350 espécies diferentes) e apresenta, nos dias de hoje, um vasto conjunto de atracções que proporcionam aos seus visitantes momentos de lazer e diversão inesquecíveis. Este espaço zoológico foi originalmente inaugurado em 1884 em São Sebastião da Pedreira, graças à ideia de José Thomaz Sousa Martins e Pedro Van der Laan e ao incentivo do Rei D. Fernando II. Só em 1905 é que o Jardim Zoológico de Lisboa se mudou para a sua actual localização na Quinta das Laranjeiras, tendo beneficiado do talento do arquitecto Raul Lino que desenhou vários espaços para alguns animais. Actualmente, para além de cuidar dos seus animais, o Jardim Zoológico de Lisboa também pretende incentivar a conservação das espécies e educar toda a população infantil, juvenil e em geral sobre a preservação das espécies animais e do seu habitat natural.Tem como principais atracções: Baía dos Golfinhos, Parque Arco-Íris, Teleférico, Reptilário, Quintinha, Alimentação de Leões-marinhos e de Pelicanos, Apresentação de Aves em Vôo Livre - Bosque Encantado- e Répteis - Cobras e Lagartos- tudo num Bilhete Único.

Serviços: Restaurante, Café/Bar, Parque de estacionamento, Lojas, Parque de Merendas, Serviços Educativos, Visitas Guiadas e o Animax: Parque de Atracções.
Período de funcionamento: Todo o ano.
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Título: O mundo animal no centro de Lisboa
Morada: Estrada de Benfica 158-160
Código Postal: 1549 004 LISBOA
Tel: 217232920
E-mail: info@zoo.pt
Site: www.zoo.pt
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Benfica

Jardim Zoológico de Lisboa


O Reino Animal ao vivo e a cores


Nelson Jerónimo Rodrigues

Aos 126 anos de idade, o Zoo de Lisboa está com mais vida do que nunca. São tantas as espécies em exposição que podemos descobrir um animal diferente todos os dias, agora sem jaulas ou grandes barreiras. Tão perto, tão perto, que arriscamo-nos a ser beijados por um leão-marinho ou a sentir na pele a textura de uma serpente...

“É o fungágá... fungágá da bicharada... lá, lá, lá, lá, lá, rá, lá, lá, lá...”. Com a letra bem decorada e o ritmo mais ou menos afinado, esta foi a música escolhida por um grupo de crianças que esperava impacientemente pela abertura das bilheteiras do zoo. No relógio, faltavam poucos minutos para as 10 da manhã, mas o som dos animais que chegava do interior espicaçava ainda mais a curiosidade dos pequenos.

Lá dentro, esperava-os um espaço totalmente diferente daquele que os pais e os avós descobriram quando tinham a mesma idade, já para não falar do primeiro parque, inaugurado em 1884 nos terrenos de São Sebastião, hoje ocupados pelos jardins da Gulbenkian.

Nessa altura, o rei D. Fernando II e o poeta (e zoólogo) Barbosa du Bocage foram alguns dos principais entusiastas do projecto. Se hoje estivessem vivos, certamente ficariam deslumbrados com os mais de 2000 animais de 364 espécies que habitam o mais antigo jardim zoológico da Península Ibérica e um dos maiores parques temáticos do mundo, transferido para a actual localização (Quinta das Laranjeiras) em 1905.

Uma nova espécie de zoo

Não é por acaso que um dos slogans do parque desafia os visitantes a descobrirem “o novo jardim zoológico de sempre”. De facto, foram muitas as alterações realizadas nos últimos anos, sempre com o objectivo de criar um habitat o mais natural possível para os animais.

É o que acontece, por exemplo, no Templo dos Primatas, que em vez de intimidadoras grades tem agora uma grande área verde onde podem fazer as suas macacadas à vontade. “E os chimpanzés ou os gorilas não saltam para o lado de cá?”, pergunta uma criança ao pai, também ele de sobrolho franzido a denunciar a mesma dúvida. Mas não há razão para qualquer receio, quanto mais não seja porque estes inquilinos preferem passar o dia a catar-se e a comer bananas do que a aventurem-se num fosso de água gelada.

As girafas, os rinocerontes brancos e as zebras também já têm uma “casa” renovada, mas a última novidade é mesmo a nova instalação das chitas, uma das espécies mais ameaçadas do planeta, que podemos observar pela primeira vez no zoo de Lisboa.

2010-09-29
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