Situado em plena Baixa do Porto, O hotel Teatro ocupa o edifício onde outrora existiu o Teatro Baquet (1859) e encontra-se perto do Teatro Sá da Bandeira. A recepção assemelha-se a uma bilheteira de um antigo teatro e toda a decoração de interiores é inspirada nas artes do espectáculo, com muitos cortinados e luzes a lembrar os palcos. Existe um sofá que representa uma bobina e nas paredes estão espalhadas fotos de espectáculos. Um hotel elegante e original que fará sentir que faz parte duma encenação espectacular, num palco cheio de glamour.
Categoria: 4 estrelasO primeiro Design Hotel do Porto localiza-se num edifício onde os aplausos não são novidade. Perto das principais salas de espectáculo da Baixa, aqui encontra detalhes para noites de descanso com cenário a condizer com o tema.
Não é um teatro mas aqui podem suceder-se cenas dignas de uma peça. O edifício do século XIX já foi sala de espectáculos. Chamava-se Baquet e durante anos ouviram-se muitos aplausos antes de um incêndio que o destruiu em poucos minutos. Século e meio depois foi transformado em hotel, o primeiro do Porto a integrar a rede Design Hotels.
A vizinhança assegura animação permanente, espera-se. Com uma localização privilegiada, mesmo ao lado do Teatro Sá da Bandeira, a aproximadamente cinco minutos do Rivoli e do Coliseu e um pouco mais do Teatro Nacional São João, a curta distância dos Aliados, estações do metro e de São Bento e rodeado pelas mais cosmopolitas ruas do centro da cidade, não faltam pretextos para uma estada sui generis.
É nos detalhes que se descobre a competência do arquitecto Miguel Brito Nogueira e a mestria da responsável pelos interiores Nini Andrade Silva, recentemente galardoada com mais um prémio precisamente pela intervenção neste espaço portuense, nos Europe & Africa Properties Awards. Sendo contemporâneo, o espaço está repleto de pormenores onde se destaca o glamour de dias de estreia. Pum…pum…pum…
I acto
A entrada tem uma pala como a das grandes salas de espectáculos. Partes de um poema de Almeida Garrett abrem os braços a quem entra. Embalados pela rima «seus olhos, se eu sei pintar/ o que os meus olhos cegou/Não tinham luz de brilhar/Era chama de queimar;/ e o fogo que a ateou/Vivaz, eterno, divino…» chegamos ao hall. Transposta a porta de vidro há uma certeza, aqui pode-se abandonar a ideia de decoração e usar antes o termo cenário.
Cada recanto exibe orgulhoso enquadramentos apropriados para a representação de grandes clássicos. Comece-se pelo lado direito, a recepção. Pode experimentar o sofá em forma de bobina e com fotografias de espectáculos ou pode apreciar no tecto a imagem de uma peça. Ao balcão, na hora do check in, recebe um bilhete de acesso a um dos 74 quartos. Silêncio! O espectáculo vai começar…
Sucessão de actos
Primeiro, pode percorrer um tapete como se estivesse por cima dos holofotes enquanto aprecia os fatos cedidos por Filipe La Féria. Antes de subir ao seu lugar, ou melhor ao seu quarto, pode descontrair nos majestosos sofás do Bar Plateia ou espreitar o Restaurante Palco e a Esplanada Terraço, ao ar livre e com cadeiras de ferro trabalhado.
