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Hotel Real d´Óbidos

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Situado no centro histórico da vila muralhada de Óbidos e inserido num edifício quinhentista que serviu de residência aos capitães-mor da vila, o Hotel Real d?Óbidos dispõe de 17 quartos, cada um deles com o nome de um rei ou de uma rainha portugueses e decorado de modo individual, embora todos utilizam mobiliário de época. O hotel oferece um ambiente único, onde cada pormenor foi estudado para recriar uma atmosfera medieval, proporcionando, em simultâneo, o máximo conforto e bem-estar. Tem ao dispor dos hóspedes um bar e uma piscina.

Acessos: A8
Categoria: 4 estrelas
Localização: Cidade/Vila
Nº de camas: 34
Nº de quartos: 17
Nº de suites: 2
Preço Época Alta: 140.00
Preço Época Baixa: 120.00
Serviços / Equipamentos: Animais admitidos, Ar condicionado em áreas comuns, Ar condicionado nos quartos, Bar, Espaço / equipamento para acesso à internet, Garagem, Instalações para deficientes, Jardim, Lavandaria, Piscina exterior, Sala de reuniões / conferências, Sala de TV e/ou vídeo, Snack-bar, Telefone nos quartos, TV nos quartos, TV Satélite/TV Cabo, Aquecimento
Morada: Rua Dom João de Ornelas
Código Postal: 2510 074 ÓBIDOS
Tel: 262955090
E-mail: info@hotelrealdobidos.com
Site: www.hotelrealdobidos.com
Distrito: Leiria
Concelho: Óbidos

Hotel Real de Óbidos


Na vila de Óbidos, a antiga casa dos capitães-mores foi transformada num hotel decorado ao estilo medieval.


N'Dalo Rocha

Hotel Real

Regressei a Óbidos. Desta vez com o propósito de conhecer o Hotel Real, antiga casa dos capitães-mores daquela vila.

Ao contrário de outras unidades hoteleiras que existem por cá, encontra-se fora das muralhas, mas com a vantagem de ter uma garagem privativa, muito prática por sinal, num lugar onde nem sempre é fácil estacionar.

Entrei e fui prontamente cumprimentado pelo empregado de farda de pajem. Ao lado da recepção, uma armadura medieval, que parece fitar-me, mas que porém se mantém imóvel. Arrisco tocá-la e sou interpelado pelo pajem que comenta:

-Olhe que é muito pesada, só dava para montar a cavalo.

Lá sólida, ela parece e fiquei a matutar como seria mexer-se lá dentro.

Enquanto espero pelo ascensor, o meu anfitrião chama-me a atenção para uma pequena cela de gradeamento preto, como qualquer prisão da época. É a garrafeira do hotel, onde se protegem de tentações indiscretas alguns pequenos tesouros, ou seja, vinhos de excelente qualidade.

Chegamos ao quarto, e descobri que cada um possui o seu próprio mobiliário diferente, alusivo a uma monarquia. No dia seguinte tive a oportunidade de visitar alguns e apesar da suite D. Afonso Henriques ser bonita e espaçosa, apesar da suite Real ser um verdadeiro apartamento de dois andares com pátio, o mais bonito de todos é o D. Isabel, que se distingue pela sua luz e decoração. Não é por acaso que é o preferido para luas de mel ou noites especiais. Mas é melhor não me adiantar no tempo.

Como sempre, fiquei com um standart, muito agradável por sinal, com uma cama de cabeceira estilizada, mas grande e confortável.

Fiz os meus afazeres mas antes de ir descansar o esqueleto, ainda experimentei aconchegar o espírito no bar. É mesmo à patrão, chego, escolho a garrafa que quero, sirvo-me e bebo. Convém é não me esquecer de apontar no caderno a despesa com o número do quarto. Pequenas formalidades para depois ficar reconfortado no sofá. Momentos de descompressão após um longo dia de trabalho.

2003-10-28
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