Localizado junto à muralha do Castelo de São Jorge e com vista magnífica sobre a cidade, é um Hotel que privilegia a tradicional hospitalidade portuguesa, proporcionando um ambiente familiar e acolhedor.
Categoria: 4 estrelasCheira a Lisboa
Ao fim da tarde, um cálice de vinho do Porto a ver Lisboa. A capital é bonita, e ainda mais parece vista do terraço privativo do quarto do Hotel Olissippo Castelo. Por momentos tive a sensação de que se abrisse os braços conseguia abarcar a cidade. Como se isso fosse possível... E a culpa nem é do licor que um golo não dá para tanto.
A Graça está em frente e tem um miradouro fantástico que pisca o olho ao Tejo. O rio não o vemos porque demos as costas à fortaleza. Não se pode ter tudo. Penso nos turistas e no que significa alojar-se no coração de Lisboa. Quem aqui fica não precisa de carro. Vai a pé até aos monumentos que não pode deixar de visitar. O castelo é um, a Sé será outro. E com o eléctrico 28 a passar por quase todas as colinas de Lisboa, nem é preciso tanto esforço.
O lugar do descanso
Os quartos fazem questão de ter uma pequena zona de estar, ao que se vêm juntar as largas camas. Os roupeiros espelhados são outra marca do hotel e as gravuras de Lisboa fazem-lhe companhia. De resto, a decoração vive atenta aos pequenos pormenores com a luz indirecta a fazer muito pelo ambiente. Predominam os tons relaxantes como os azuis e os cremes com o papel de parede a ser um ponto de diferença. Clássico sim, mas com anotações de modernidade como é o exemplo de algum mobiliário.
Nas casas de banho não existe outra cor para além do branco, atoalhados inclusive. O mármore tem essa capacidade de conferir um aspecto de brilho e limpeza permanentes. Não há nada como os materiais naturais.
O espaço é bonito, cómodo e funcional, mas são as enormes janelas de vidro que vão do chão até ao tecto e que estão no lugar de uma parede, que lhe dão uma áurea especial.
Do privado para o público
Uma loja de souvenirs e uma pequena sala de estar são os únicos espaços comuns. E viva a calçada portuguesa. Quanto ao bar, curiosamente, é ao pequeno-almoço que ganha vida. Os que não o tomaram no terraço vão perceber aquilo que digo. Sem a pressão das horas, talheres e loiças de design recebem apenas os ingredientes da primeira refeição do dia uma vez que o hotel não tem restaurante. Esqueça a piscina e o campo de ténis que o espaço não deu para mais e concentre-se no que tem à volta.