Localizado na principal avenida de Lisboa - Avenida da Liberdade - num edifício do século XVIII, este hotel foi decorado pelo famoso arquitecto português Miguel Cancio Martins. O Heritage Av Liberdade foi vencedor dos Óscares do Imobiliário em 2008, na categoria de Reabilitação, tendo também integrado a Hot List 2007 da prestigiada publicação Condé Nast Traveler.
Categoria: 4 estrelasA recuperação de um edifício do séc. XVIII fez nascer um novo hotel de charme numa das principais avenidas de Lisboa. Apetece-lhe algo com muito estilo e a transbordar de cosmopolitismo? Veio ao sítio certo.
Quem passa habitualmente pela Avenida da Liberdade, pode já ter reparado num edifício azul profundo, na esquina com o Largo da Anunciada, antes de chegar aos Restauradores. No meio de lojas de joalharia e alta costura, a presença do mais recente hotel da rede Heritage tem o enquadramento ideal. Os tons dourados que saem das janelas e da porta indicam que ali existe algo de exclusivo e acolhedor.
A cadeia de hotéis Heritage é conhecida pela localização “estratégica” em Lisboa dos seus hotéis de charme (veja-se o exemplo do Janelas Verdes, do Solar do Castelo, do Britania e do Plaza) e este não é excepção. A um passo da Baixa e junto ao elevador do Lavra, que ascende a uma das colinas mais bonitas da capital, o hotel está próximo de tudo o que interessa.
Um moderno com retrovisor
Ao entrarmos, somos recebidos pelo alto pé-direito do lobby e pela decoração de inspiração burguesa do século XIX. Aqui houve traço sabedor, pensa-se, e com razão. O projecto e decoração do edifício esteve a cargo do arquitecto português Miguel Câncio Martins, conhecido pelas suas intervenções em espaços como o Thiou e o Buddha Bar, em Paris, o Strictly Hush, em Londres, e o Man Ray, em Nova Iorque. A reabilitação procurou manter o espírito original do edifício, mantendo-se integralmente a fachada setecentista, as cantarias, os gradeamentos das varandas e a porta principal de madeira. No interior, foram recuperados os azulejos pombalinos e restauradas algumas peças de mobiliário que pertenciam a antigos inquilinos.
Feito o check-in, é tempo para explorar. Subindo umas escadas em caracol, à esquerda da entrada, tem-se acesso a uma mezzanine que serve de biblioteca e tem computador para consulta da internet. Os livros de arte e de viagens não faltam, bem como as revistas, mas também existem romances para momentos de calma mais prolongada.