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Golden Tulip Caramulo Hotel & SPA

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Situado na magnífica Serra do Caramulo, entre as regiões da Beira Alta e da Beira Litoral, inserido num cenário rico e deslumbrante, este hotel oferece condições únicas para quem quer estar em comunhão com a natureza, num ambiente sossegado e revigorante. É o ideal para quem pretende fugir à azáfama da vida urbana e recuperar energias. Tem 87 quartos bem equipados para o viajante de lazer ou de negócios. O hotel também dispõe de condições para a prática de desportos ao ar livre, como BTT, canoagem, rappel, entre outras. Possui restaurante, bar, piscina, ginásio, cabeleireiro e SPA.

Acessos: IP3 - saída Tondela; IP5 - saída Oliveira de Frades
Categoria: 4 estrelas
Localização: Montanha
Nº de camas: 174
Nº de quartos: 83
Nº de suites: 4
Cadeia / grupo de hotéis:: Flagworld / Golden Tulip
Serviços / Equipamentos: Acessos para deficientes, Aeroporto, Animais não admitidos, Ar condicionado em áreas comuns, Ar condicionado nos quartos, Bar, Cabeleireiro, Cofre nos quartos para guarda de valores, Discoteca, Elevador, Estação de autocarros, Estação de comboios, Ginásio, Hospital / centro de saúde, Instalações para deficientes, Jardim, Lavandaria, Minibar, Parque de estacionamento, Piscina exterior, Piscina interior, Quartos com linha telefónica para ligação de modem, Restaurante, Sala de bilhar/snooker, Sala de reuniões / conferências, Sala de estar comum, Sala de festas, Sala de TV e/ou vídeo, Sauna, Serviço de quartos, Solário, Squash, Telefone nos quartos, TV nos quartos, TV Satélite/TV Cabo, SPA
Morada: Avenida Abel Lacerda
Código Postal: 3475 031 CARAMULO
Tel: 232860100
E-mail: info@hoteldocaramulo.com
Site: www.hoteldocaramulo.pt
Distrito: Viseu
Concelho: Tondela
Freguesia: Guardão

Hotel do Caramulo


À chegada o bagageiro (quando está à porta) apronta-se em levar-nos as malas até à recepção. Cumpridas as formalidades do costume, sobe-se para o quarto.


N'Dalo Rocha

A surpresa é agradável. Espaçoso, extremamente espaçoso, com um pé direito muito alto, e o chão forrado a alcatifa de padrão escocês.

As paredes, pintadas com cores suaves produzem um efeito completamente anti-claustrofobia, o que aliás encaixa como uma luva na filosofia anti-stress de quem chega. Depois há a vista, que se alonga muito para lá dos arrabaldes da vila. Sem nevoeiro, vê-se bem Tondela, Viseu e muito lá ao longe o início da encosta este da Serra da Estrela. Com engenho, imaginamos que talvez fosse este o campo de visão de qualquer águia de Boneli. Porém, nem sequer saímos da janela do quarto.

Para retemperar forças – retemperar forças é a melhor desculpa do mundo para o que quer que seja -, há o bar onde em frente da lareira sabe sempre bem tomar um aperitivo. Ou digestivo, quando aqui se regressar, mais tarde.

O restaurante satisfaz quanto baste. Empregados delicados, e a enorme lista de sobremesas a fazer de terrível tentação. Talvez sirva para ganharmos mais algumas calorias, algo perfeitamente justificável dada a época do ano e o frio que se faz sentir. Até porque convém ir bem agasalhado quando for passear pela mata viveiros ou visitar as aldeias vizinhas.

Distrair a mente

Para além do hotel, há toda uma filosofia criada para nos esquecermos desse mal urbano chamado stress. Sim, isso é o que todos dizem em todo o lado, mas aqui há algumas diferenças.

No IPSSO (Instituto de Prevenção do Stress) um psicólogo acompanha-nos em sessões de relaxamento, os nutricionistas fazem programas para emagrecer e há, ainda toda a actividade física, como caminhadas e desportos de aventura para preencher o tempo.

Se prefere algo mais ocioso, pode-se sempre ficar pelo SPA e desfrutar daquelas pequenas coisas que ninguém gosta, como saunas, piscina e massagens. Um sofrimento. Tenha é cuidado para não se habituar, que qualquer dia terá que voltar ao trabalho, e nem toda a gente sabe massajar assim.

Um museu invulgar

João de Lacerda, para além de médico e coordenador dos sanatórios do Caramulo, também era um homem culto e visionário, e talvez por isso tenha decidido criar um museu no meio da serra. Inaugurado nos anos 50, reunia peças de arte de vários coleccionadores privados, muitos deles amigos de Lacerda. Mas a paixão automóvel acabou por se impor, transformando o museu num museu misto. No primeiro andar, arte, com dois quadros de Dali e Picasso logo na primeira sala, para surpreender qualquer um. Além destas enormes raridades, há peças de cerâmica chinesa e portuguesa e alguma tapeçaria.

Em baixo, carros. Organizado cronológica e tematicamente, é possível ver os primeiros exemplares de 1900, ainda com pneus de borracha maciça, ou um Dorvac de 1902, que atingia uns vertiginosos 60km/h. E há outras relíquias, como a sala Bugatti, onde se encontram inúmeros exemplares da marca italiana, dois bólides de Fórmula 1 de 1930 incluídos, e ainda miniaturas feitas por encomenda para filhos de magnatas que andam com motor próprio.

Com o passar dos anos o museu cresceu e tornou-se imperativo aumentá-lo. Para satisfazer essa necessidade, foi construída uma nova nave, mesmo em frente ao edifício, só para dar guarida aos popós. É lá que se encontram os pesos pesados da colecção como o Ferrari F-40, além dos míticos Lamborghinis, Bentleys e Rolls Royce. Com toda a justiça, até um 2 Cavalos da Citroën foi incluído.

O melhor é fazer uma visita guiada pelo conservador do museu e ouvir a história de cada carro. A mais insólita talvez seja a do Chrysler blindado que pertenceu a Salazar e que presos comunistas usaram na fuga da prisão de Caxias. Ironias.

2002-01-16
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