Inaugurada em Dezembro de 2011em pleno Príncipe Real, é um pequeno mas cativante espaço inteiramente dedicado à tradição da doçaria conventual portuguesa.
Dia(s) de Encerramento: Não encerraDos fracos não reza a (Doce) História. Por isso os doces que aqui encontra são fortes no sabor, fortes na textura e fortes na receita. Numa palavra: conventuais. Tem a nossa bênção para os provar.
Com três ingredientes apenas se faz doçaria conventual. Passe uma tarde a ovos, frutos secos (da amêndoa à noz) e açúcar e descubra porque estas receitas tradicionais perduraram no tempo há séculos. A Doce História abriu em Dezembro de 2011 e traz à capital doces, licores, biscoitos e compotas conventuais, receitas de monges e freiras. Dos Açores chegam-lhe as queijadas da Graciosa, do Alentejo vem o pão de rala, de Coimbra são oriundos os pastéis de Santa Clara e o Algarve é a terra dos Dom Rodrigos. Se estes são doces bastante conhecidos, o mesmo já não se pode dizer do famoso licor de Singeverga, que nos chega de Santo Tirso. O que não nos chega é a força de vontade para resistir a tanta tentação…
Na época dos descobrimentos, a entrada do açúcar nos nossos mercados fez nascer a doçaria conventual. Cinco séculos volvidos, o nosso paladar contínua tentado pelo receituário dos conventos portugueses.
O número um
O melhor de todas as regiões viajou até à capital e está no número 1 da Rua Dom Pedro V, a meio caminho entre o centro do Bairro Alto e o Príncipe Real. A localização é de primeira, os doces idem idem.
Os doces que dão o nome à loja estão expostos numa pequena montra de vidro no centro do espaço. Nas prateleiras estão em destaque os licores, as compotas e biscoitos. Há pouco espaço para ornamentos ou elementos de função meramente decorativa nas estantes da Doce História, mas os doces enchem-lhe as vistas.