Integrado na Fundação Champalimaud, foi inaugurado em Fevereiro de 2011 e o seu nome é uma homenagem a um dos pais da Ciência Moderna. O projecto leva a assinatura do Departamento de Arquitectura da Lanidor e a gestão do espaço está a cargo do LA Caffé. O chefe responsável é António Runa do LA Caffé da Avenida.
Dia(s) de Encerramento: Segundas (Jantares)A Fundação Champalimaud convidou, o LA Café disse que sim. E ao restaurante que nasce em Fevereiro de 2010 da parceria destes dois gigantes foi dado o nome de um grande da ciência moderna: Darwin. Com um legado assim, as expetativas só podiam ser enormes. O Darwin Café não desilude.
Com enormes paredes envidraçadas, voltadas para o Tejo e vistas para a Torre de Belém, a companhia dificilmente seria melhor. Uma ementa que fizesse justiça a um sítio como este já se estava a ver que seria difícil de encontrar… mas o chefe António Runa teve visão para o projeto.
Sente-se na esplanada ou fique-se pelo interior do restaurante. De uma forma ou de outra, a paisagem é apelativa. Pensada e desenhada ao pormenor, a sala recebe até 150 pessoas em simultâneo. Espaço totalmente aberto, tem três níveis diferentes que marcam os três grandes ambientes da casa: a sala de estar, o restaurante/biblioteca e o restaurante/laboratório.
No primeiro nível fica uma pequena sala de espera com convidativos cadeirões e sofás de pele. Uma espécie de homenagem ao que os decoradores do espaço - do gabinete de arquitetura da Lanidor - imaginam ter sido o escritório ou o laboratório de trabalho de Darwin. Por isso aqui não faltam enciclopédias antigas, cópias de manuscritos do cientista emolduradas e objetos representando animais que Darwin estudou (caso das borboletas, sapos, peixes e anfíbios) “fechados” em campânulas como se de cobaias se tratassem.