Convento de São Francisco

Convento do século XVII , frente ao mar, com claustro, sala do capítulo, jardins e magníficos terraços, situado na costa sul da ilha, tornando-se no local ideal para descobrir São Miguel. Tem lareira nos quartos, móveis de época, squash e piscina.

Acessos: ER1(1ª)
Localização: Beira-mar
Nº de camas: 24
Nº de quartos: 12
Nº de suites: 12
Período de funcionamento: Todo o ano.
Preço Época Alta: 125.00
Preço Época Baixa: 95.00
Categoria: Turismo de Habitação
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Serviços / Equipamentos: Acessos para deficientes, Aeroporto, Animais admitidos, Barcos, Campo de golfe, Canil, Cofre nos quartos para guarda de valores, Estação de autocarros, Hospital / centro de saúde, Jardim, Minigolfe, Música ou rádio nos quartos, Parque de estacionamento, Pesca, Piscina exterior, Posto de primeiros socorros, Praia, Restaurante, Sala de reuniões / conferências, Sala de festas, Sala de TV e/ou vídeo, Squash, Telefone nos quartos, Ténis, Termas, TV nos quartos, TV Satélite/TV Cabo, Quarto para não fumadores
Morada: Rotunda dos Frades
Código Postal: 9680 107 VILA FRANCA DO CAMPO
Tel: 296583532
E-mail: manuela.miguerreiro@sapo.pt
Site: conventosaofrancisco.net
Distrito: Ilha de São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Freguesia: São Pedro

Convento de São Francisco


Pernoitar na primeira vila micaelense.


Ana Marta Ramos

Os primeiros povoadores da ilha de S. Miguel começaram por estabelecer-se, por volta do século XV, nos lugares mais seguros que ali encontraram. Vila Franca do Campo oferecia todas as condições, com a sua enseada que depressa se transformou no principal porto da ilha.

No início do século XVI, erguiam-se nesta opulenta vila os paços do capitão da ilha, um sumptuoso templo dedicado a São Miguel Arcanjo, a ermida e o convento de São Francisco. O sismo de 22 de Outubro de 1522 causou estragos devastadores em Vila Franca, mas os sobreviventes reergueram-na e expandiram-na para poente. A freguesia de São Pedro prosperou sob a guarida do Convento dos Frades de São Francisco, transformado agora numa unidade hoteleira de elevada qualidade. É, precisamente, à sua porta que nos encontramos. Ou melhor, ao gigantesco portão de madeira, que nos é franqueado pela responsável, deixando entrever um pátio coberto de pequeníssimas pedras esféricas e com diversas floreiras de onde irrompem árvores frondosas.

A questão do piso deste pátio assume particular relevância se transportamos bagagem pesada, que só costumamos conseguir deslocar fazendo-a deslizar pelo chão, graças às rodinhas que possui para o efeito. Pois bem, aqui, nada feito. A não ser que, como é o nosso caso, estejamos na companhia de um senhor taxista extremamente atencioso, que não se importe de carregar a dita bagagem. Para além do pátio, ainda sobe a escadaria de dois lanços e suficientemente íngreme para nos dar tonturas. É assim, a sorte protege os audazes!

Este tratamento tão privilegiado vem, de resto, muito ao encontro do ambiente solene e distinto desta casa. Depois de ultrapassada a já referida escadaria, damos entrada num corredor comprido e largo, com o chão em longas ripas de madeira maciça. De um lado e do outro alinham-se as portas dos quartos. Aproveitamos e instalamo-nos no nosso, uma divisão ampla de tectos altos e com uma janela rasgada sobre o ilhéu de Vila Franca do Campo. A decoração é digna de realeza, e a lareira acrescenta aquele ar de imponência que nos faz sentir verdadeiramente especiais. Do quarto para a casa de banho há uma pequena antecâmara com roupeiros. Vamos trocar de roupa para nos apresentarmos a preceito junto dos restantes hóspedes.

2004-08-17
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