Chocolates Denegro

Um espaço dedicado ao chocolate no coração da capital. Ele há bombons de castanha, trufas de vinho do Porto, orangettes. Do mais criativo ao chocolate tradicional, aqui não só se podem consumir estas iguarias, como pode observar-se o seu processo de confecção e até assistir a workshops e cursos onde são desvendados os segredos e truques do universo dos chocolateiros.

Dia(s) de Encerramento: Domingos, Feriados
Horário de Funcionamento: De segunda a sexta, das 10:30 às 19:30. Sábado das 10:30 às 13:30.
Morada: Rua de São Bento 331-333
Código Postal: 1250 220 LISBOA
Tel: 210998022
E-mail: mail.denegro.pt
Site: www.denegro.pt
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santa Isabel

De Negro: Oficina de Chocolate


Preto no branco.


Andreia Melo

O Charlie foi até à Fábrica de Chocolate e o Lifecooler quis seguir-lhe as pegadas. E por isso arrancou para Telheiras. Mas em vez de encontrar o Willy Wonka, encontrou o Hélder Coelho; em vez de oompa lumpas, um grupo de reformadas apaixonadas por chocolate; e em vez de uma fábrica, uma oficina. Só um elemento é comum: o chocolate. Mas na De Negro, o processo de fabrico da dita iguaria é inteiramente artesanal.

Sentidos à prova

Êxito de bilheteira de 2007, muitos se recordam do filme que levou ao ecrã o conto infantil de Roald Dahl sobre uma criança e a sua visita a uma Fábrica de Chocolate onde tudo é possível. Desde sempre que as oficinas de chocolate fascinam miúdos e graúdos. Nos tempos modernos, a história é a mesma.

Na De Negro, ninguém tem medo de dar o corpo ao manifesto e pôr as mãos na massa. O espaço pode ser pequeno (e por isso acolhedor), mas o talento é grande. Desde Outubro de 2007 a funcionar numa pequena oficina em Telheiras, é uma casinha de bonecas onde os bombons artesanais e frescos são as meninas dos olhos dos proprietários... e dos clientes também. E como no filme de Tim Burton, esta é também é uma história com um final feliz.

Mal se passa a ombreira da porta, toldam-se os sentidos. O cheirinho a bolos caseiros no forno ou a orangettes no fogão já prepara os olhos para o que se vê através da pequena montra de vidro que deixa espreitar para a cozinha, onde tudo acontece. O paladar fica em ponto de rebuçado e só acalma quando em troca do tilintar das moedas, nos é dado um saquinho onde repousam minutos concentrados de satisfação. Diríamos que quem lá está fez isto a vida toda. Mas não. Foi só depois da reforma que Hélder Coelho, a esposa e a cunhada resolverem vestir o avental e o que começou por ser uma brincadeira transformou-se num negócio com cabeça, tronco e membros. Juntaram-se os saberes, as economias e algumas receitas da avózinha e voilá... eis que nasce a oficina de chocolate De Negro.

2008-06-18
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