A Lebrinha é um local acolhedor e familiar - os seus proprietários já o são há mais de 30 anos. Tem uma especial particularidade: dê-se as voltas que se quiser, não há em Portugal outra imperial assim. Meia hora depois ainda está fresca. É um truque, um segredo, que mais ninguém sabe. A acompanhar, os petiscos e os pratos típicos da região.
Dia(s) de Encerramento: TerçasVista de fora parece ser apenas mais uma cervejaria comum e corrente, típica de uma vila do Alentejo. Só que por vezes as aparências enganam. Mesmo sem produzir cerveja própria tem a fama de ter a melhor imperial de Portugal. É que no Lebrinha, a imperial nunca morre. Como, não se sabe bem, até porque os empregados não revelam a fórmula que está no segredo dos deuses.
E muito já se teorizou sobre este fenómeno. Uns dizem ser por causa do tubo do barril da cerveja, que por ser mais comprido tem mais pressão. Outros, dizem que o segredo está nos copos que nunca são lavados e ficam fechados durante semanas antes de serem novamente utilizados.
Até hoje ninguém confirmou nem desmentiu mas a verdade é que em vez dos tradicionais copos finos de cerveja, no Lebrinha os copos são grossos. Copos à parte, também há outros petiscos que deram bom nome à casa. A começar pelas tapas de queijo, moelas e azeitonas e passando pela inevitável febra de porco preto. Um pitéu típico da região, com um sabor completamente diferente da febra "normal" de porco branco, que se aconselha comer quentinha.
A seguir vêm as sobremesas de doces regionais para assentar bem a refeição.
E ainda que a decoração não seja das mais atractivas, paredes de azulejos cremes e mesas revestidas a fórmica, afinal é de uma cervejaria que se trata, come-se e bebe-se muito bem. Os empregados são gentis, pena é não revelarem o segredo da imperial.
REPORTAGEM ACTUALIZADA EM JUNHO DE 2009