No centro de Borba, em frente ao jardim público - noutros tempos chamado de Terreiro - sobressai a Casa do Terreiro do Poço, que a bem da verdade, é um conjunto de seis casas recuperadas e ampliadas. A decoração intercala peças de mobiliário contemporâneo com velharias e antiguidades. Uma característica comum aos quartos e apartamentos, daí que não haja dois espaços iguais. Os quartos estão servidos de aquecimento central e ar condicionado e, nalguns casos, de salamandra. O apartamento que fica na torre corresponde à parte mais antiga da propriedade, como reforçam os frescos da palaciana sala de jantar. Da região e da tradição, figura o xisto no piso e a abobadilha nalguns tectos. Por toda a propriedade, enormes talhas recordam a vocação vinícola da vila. É no pavilhão junto à piscina que se vai deliciar com o pequeno-almoço ou outra refeição a pedido. Para usufruir das sombras deverá refugiar-se no pomar com mesas e cadeiras para o efeito. Cada vez mais no Alentejo não é preciso muita pontaria para acertar bem.
Foi já premiado com o galardão Chave Verde pelas suas políticas ambientais e preocupações ecológicas.
Cada vez mais no Alentejo não é preciso muita pontaria para acertar bem. No centro de Borba, mesmo em frente ao jardim público (noutros tempos chamado de Terreiro) sobressai uma casa de turismo de habitação, de fachada branca e sóbria, listada a vermelho. O seu interior conserva pinturas murais referidas no Inventário Artístico de Portugal, adiantamos já.
Chama-se Casa do Terreiro do Poço mas é, na verdade, um conjunto de seis casas recuperadas e ampliadas bem ao gosto dos seus proprietários: um advogado, alentejano de Vendas Novas, e sua mulher Rita, lisboeta e designer de interiores.
Coisas de África, do Oriente e... de Borba
Se bem se apercebeu as apresentações estão incompletas... Então e o poço que entra no apelido desta casa? Esse encontra-se no interior da propriedade. Para ele (e para o jardim) olha quem fica alojado na suite. Com cerca de 100m2 dispõe de uma sala ampla com o pé direito muito alto e o tecto forrado a madeira.
A decoração, da responsabilidade dos proprietários, intercala peças de mobiliário contemporâneo com objectos com história, algumas velharias, outras antiguidades. É neste conjunto de gostos que está a essência desta casa.
A mistura do antigo com o novo é, aliás, uma característica comum a qualquer um dos quartos e apartamentos. Daí que não haja dois espaços iguais. Encontra pormenores vindos de África, outros do Oriente e relíquias nossas, como as cómodas setecentistas e azulejos dessa mesma altura.
Da região e da tradição, figura o xisto no piso e a abobadilha nalguns tectos, principalmente nos do alpendre da entrada. E para contrastar, tanto nas paredes exteriores como interiores, imperam as cores fortes como o vermelho sangue de boi e o anil.
Como no Alentejo o mercúrio dos termómetros reage em potência, os quartos estão bem servidos de aquecimento central e ar condicionado e, nalguns casos, até de salamandra.
Do apartamento que fica na torre - o ponto mais alto de toda a casa - a vista sobre Borba é privilegiada. Esta é aliás, a parte mais antiga de toda a propriedade, como reforçam a escadaria desgastada e os frescos na palaciana sala de jantar.