Casa da Tapada d´Aldeia

Fica no Alentejo mas não é monte nem herdade. A Casa da Tapada d`Aldeia é um sítio para descansar numa povoação que nada diz ao turismo. Em Hortinhas - onde o refúgio se situa - o tempo parece dilatado. Da rua apenas se lhe deduz a simplicidade de uma típica morada alentejana. Os pátios lajeados a xisto foram o palco de bailes de concertinas e de noitadas de poesia popular cantada ao desafio. O jardim e o olival com árvores centenárias formam um anel verde em torno da piscina de água salgada. No alpendre sente-se o dia passar vagarosamente e o pátio interior é local sossegado para a leitura. Se as noites pedirem lareira não se faça de rogado. No edifício principal ficam dois quartos e uma sala cuja decoração foi resgatar objectos já esquecidos. Os restantes quartos situam-se no edifício do forno cuja entrada foi contemplada com um telheiro com barbecue. O pequeno-almoço conta com pão alentejano, compotas, bolo, sumo natural... Tudo aquilo que quem está em descanso também aprecia.

Acessos: Seguindo pela A6, deverá seguir a direcção Borba / Vila Viçosa e depois tomar a N255 em direcção a Terena. Uma vez aí, deverá seguir a indicação para Hortinhas.
Localização: Campo
Nº de camas: 10
Nº de quartos: 5
Observações: Outros contactos: 925 121 832
Período de funcionamento: Todo o ano.
Preço Época Alta: 90.00
Preço Época Baixa: 80.00
Categoria: Turismo Rural
Serviços / Equipamentos: Grill, Jardim, Piscina exterior, Refeições, Sala de TV e/ou vídeo, Aquecimento
Morada: Rua da Liberdade 32
Código Postal: 7250 069 TERENA
Tel: 268456187
E-mail: tapadadaaldeia@sapo.pt
Site: www.facebook.com/casatapada.daaldeia
Distrito: Évora
Concelho: Alandroal
Freguesia: São Pedro Terena

Casa da Tapada d’Aldeia - Alandroal


Alentejo de xisto e cal.


Paula Oliveira Silva

Fica no Alentejo mas não é monte nem herdade. A Casa da Tapada d’Aldeia é tão somente um sítio de descanso numa povoação que nada diz ao turismo. Em Hortinhas, onde o refúgio se situa, o tempo parece dilatado. Ainda cá moram poetas populares, representantes de uma cultura que provavelmente morrerá com eles. 

Aqui, no limite da serra d’Ossa, distingue-se também o som dos chocalhos dos rebanhos cuja qualidade do leite é indispensável à elaboração do queijo artesanal. Iguaria, aliás, que as senhoras mais antigas da aldeia ainda sabem de cor como se prepara. É de deixar o Alentejo pelo menos com um destes na bagagem. E é para não ser muito guloso...

Paredes caiadas e cheiro a alecrim

Na rua apenas se lhe deduz a simplicidade de uma típica morada alentejana e um portão largo pronto a receber 10 pessoas, tantas quantas a casa alberga. Este turismo rural contempla uma paisagem serena. Alandroal para norte, Monsaraz, o tal navio iluminado na escuridão que aponta o sul, e a serra da Loura já em Espanha.

Os pátios lajeados a xisto foram o palco de bailes de concertinas. Hoje não é tanto animação que procuram os visitantes mas sim o silêncio que vale ouro nos tempos que correm. No Alentejo, ele é de graça. 

Sente-se o cheiro a ervas aromáticas, uma das características desta gastronomia que certos restaurantes da região tão bem praticam. O jardim e o olival com árvores centenárias com mais anos do que a memória formam um anel verde em torno da piscina de água salgada. No alpendre sente-se o dia passar suavemente e o pátio interior é sítio sossegado para a leitura.

No edifício principal ficam dois quartos e uma sala cuja decoração foi resgatar objectos do esquecimento. Olaria, latoaria e os frutos da época estão espalhados pela casa, postos no caminho para nos darmos conta e pensarmos no que foi feito de muitos deles. 

2004-11-22
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