Localizada no Alto Douro Vinhateiro, a Casa da Azenha é um típico Solar Duriense do séc. XVII, inserido numa área de 13 hectares fazendo parte da região classificada de Património Mundial da Unesco. Composta por 5 quartos com acesso ao jardim (excepto 1 dos quartos) e um apartamento T1. A decoração é requintada com móveis do século XIX, mas com o conforto actual. Possui duas salas: uma com lareira e televisão, e outra de leitura e jogos. Poderá ainda usufruir da piscina e da vasta propriedade com capela e hortas.
Localização: CampoSão cerca de 13 hectares em plenos socalcos durienses. Emoldurada por vinhas e montes e enfeitada por jardins luxuriantes, a Casa da Azenha oferece aos seus hóspedes o mais genuíno ambiente de uma família portuguesa tradicional.
A história da propriedade remonta ao século XVII. Manuel de Mascarenhas Gaivão e sua esposa, Ana Maria, são os actuais proprietários, o tempo presente de uma linhagem sucessória secular. Mas são, também, os precursores de um novo rumo: a abertura da Casa da Azenha ao turismo. Custa a crer que este edifício de traça solarenga tenha sido, um dia, apenas a azenha onde se moíam os cereais da quinta. Hoje alberga, para além da habitação dos proprietários, a área dedicada aos hóspedes, composta por cinco quartos e duas salas. Em complemento, as antigas instalações dos trabalhadores foram transformadas num requintado apartamento independente com capacidade para quatro pessoas e um alpendre com vista privilegiada sobre os jardins.
Dentro de portas a atmosfera transporta-nos ao romantismo oitocentista. A decoração assenta em pormenores cuidados: mobiliário e objectos originais do século XIX, fotografias e retratos a óleo que desvendam passagens da história da família, livros, muitos livros. Até mesmo nas mesinhas de cabeceira podemos encontrar algo para ler. No nosso caso, poesia portuguesa, romances franceses, informação sobre vinhos e livros históricos dedicados às lutas entre Liberais e Miguelistas. Mas a pequena biblioteca tem muito mais para oferecer. Um aficionado das leituras pode dar por si a passar horas a fio nessa acolhedora divisão da casa, em cujas paredes desfila uma colecção de painéis de azulejos encomendada pelo bisavô de Manuel de Mascarenhas Gaivão para homenagear a sua ala de eleição nas lutas atrás referidas – a Miguelista.
2007-05-16